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Economia
Quarta - 28 de Março de 2012 às 13:06

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A taxa de desemprego nas sete regiões pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) subiu de 9,5% em janeiro para 10,1% em fevereiro. Foi o segundo mês seguido de alta, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (28). O contingente de desempregados foi estimado em 2,248 milhões de pessoas, 137 mil a mais que no mês anterior.

No saldo do mês passado, foram fechadas 107 mil vagas. Entre janeiro e fevereiro o setor de serviços fechou 140 mil vagas e a indústria fechou outras 20 mil. O comércio, por sua vez, abriu 11 mil postos de trabalho e a construção civil criou 26 mil empregos. Outros setores criaram 16 mil vagas.

Renda
Em janeiro, no conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados caiu 2,2%, para R$ 1.443. A massa salarial nas sete regiões caiu 2,2% na comparação com o mês anterior. Já a massa de rendimentos dos assalariados caiu 0,8% na comparação com o mês anterior.

Regiões
Das sete regiões metropolitanas pesquisadas pelo Dieese-Sead, a taxa de desemprego total cresceu em cinco (São Paulo, Distrito Federal, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza) e permaneceu estável em duas (Belo Horizonte e Recife).

Na região metropolitana de São Paulo, a taxa de desemprego total elevou-se pelo segundo mês consecutivo, ao passar de 9,6%, em janeiro, para os atuais 10,4%, em comportamento considerado pelo Dieese usual para o período.

Em fevereiro, o contingente de desempregados na região de São Paulo foi estimado em 1.123 mil pessoas, 86 mil a mais do que no mês anterior. Tal comportamento decorreu da redução do nível de ocupação (menos 92 mil postos de trabalho, ou 0,9%), uma vez que a População Economicamente Ativa manteve-se praticamente estável (-0,1%, ou menos 6 mil pessoas na força de trabalho da região).

A redução do nível de ocupação em 0,9% fez com que a estimativa do contingente de ocupados passasse para 9.675 mil pessoas. Tal desempenho resultou da redução do número de ocupados nos Serviços (1,9%, ou eliminação de 98 mil postos de trabalho), no Comércio (1,6%, ou 24 mil) e, em menor medida, na Indústria (0,4%, ou 7 mil). Apenas no agregado Outros Setores aumentou a ocupação (2,9%, ou 37 mil), especialmente na Construção Civil.

Entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, reduziram-se os rendimentos médios reais de ocupados (4,0%) e assalariados (1,6%), que passaram a equivaler a R$ 1.547 e R$ 1.614, respectivamente.






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