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Terça - 27 de Março de 2012 às 11:02

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Câmeras apresentam defeito e são desligadas  (Foto: Reprodução /TVCA)
Câmeras apresentam defeito e são desligadas
(Foto: Reprodução /TVCA)



Comerciantes da região central de Rondodópolis, a 218 km de Cuiabá, estão preocupados com os constantes assaltos que aumentaram desde que as câmeras de monitoramento da Polícia Militar pararam de funcionar. Há um mês os aparelhos apresentaram defeitos e foram desligados.

A empresária Vanilda Rezende é proprietária de uma ótica e relojoaria em uma das ruas mais movimentadas da cidade. Ela conta que as câmeras de segurança já ajudaram a evitar prejuízos quando ladrões invadiram a loja durante a madrugada e levaram cerca de 70 relógios. “A câmara da avenida Marechal Dutra pegou a ação e viu que era a nossa logomarca na sacola. A equipe que estava fazendo ronda foi avisada e abordaram os suspeitos”, detalhou.

De acordo com a Polícia Militar, durante o período em que as câmeras funcionavam, roubos como saidinhas de banco diminuíram 60%. Desde janeiro, quando as falhas começaram, já foram registrados mais de 30 assaltos na região e 18 furtos a estabelecimentos comerciais.

As mesmas câmeras que ajudaram a evitar os prejuízos hoje estão desligadas. A sala onde era feito o controle e monitoramento não pode ser utilizada. A PM defende que o uso do equipamento é importante. “Tudo aquilo que contribui para a prevenção é viável. Se utiliza somente um policial para fiscalizar 26 pontos da cidade e no futuro seria bom até ampliar”, pontuou o capitão Handson Farias.

Os equipamentos de segurança foram instalados em Rondonopolis em julho de 2010 e custou R$ 1 milhão. A idéia era coibir o tráfico de drogas, assaltos e furtos na região central, mas há um ano as câmeras começaram a apresentar defeitos.

A secretária de Administração da cidade, Gleibe Fonseca, afirma que apenas em setembro do ano passado ficou sabendo dos defeitos e que nos meses de janeiro e fevereiro, novas falhas foram registradas. “Temos os relatórios comprovando que foi arrumado e como teve problemas demais nós decidimos fazer uma licitação de manutenção mensal”, explicou. Porém, segundo a secretária, não há um prazo para a solução dos problemas.





Fonte: Do G1 MT

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