Terremoto no Chile deixa um morto e 14 feridos
O Onemi (Escritório Nacional de Emergências do Chile, na sigla em espanhol) confirmou hoje que pelo menos uma pessoa morreu e outras 14 ficaram feridas por conta do abalo sísmico de 7 graus na escala Richter que atingiu o país no último domingo.
O chefe do Centro de Alerta Precoce do organismo, Miguel Ortiz, explicou que um cidadão de 74 anos faleceu por conta de um ataque cardíaco na região de Maule -- onde o correu o epicentro do tremor -- enquanto 11 cidadãos se machucaram durante a evacuação do local.
Cerca de 24 mil pessoas foram evacuadas de cidades costeiras por conta do risco de um tsunami. Ortiz informou que, desta cifra, no entanto, apenas 289 cidadãos estão "em zonas de segurança".
A Onemi ainda informou que duas pessoas ficaram feridas em Santiago e outra na região de Bío-Bío, a cerca de 500 quilômetros de distância da capital chilena.
Ortiz, assim como o presidente Sebastián Piñera, afirmou que o sismo não pode ser classificado como um terremoto, uma vez que não teve "um impacto na infraestrutura do país nem em sua população".
O diretor do Serviço Sismológico da Universidad de Chile, Sergio Barrientos, disse, em entrevista ao jornal chileno La Tercera, por sua vez, que o tremor foi uma "réplica tardia" do terremoto de 27 de fevereiro de 2010.
Há cerca de dois anos, um terremoto de 8,8 graus na escala Richter provocou um maremoto no Chile. O fenômeno destruiu diversas regiões e deixou mais de 500 mortos.
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