Quatro homens são procurados pela Polícia Militar suspeitos de explodirem o caixa eletrônico que fica em um posto de atendimento na cidade de Castanheira, a 780 quilômetros de Cuiabá, na madrugada deste sábado (24). Conforme a polícia, eles conseguiram levar o dinheiro que estava no terminal, mas a quantia ainda é desconhecida. Mas a ação do grupo começou em uma propriedade rural a cerca de oito quilômetros de Juína, a 737 quilômetros, quando dominaram o morador, fizeram-no refém e utilizaram o carro dele para chegar até a cidade vizinha.
A vítima, que ficou em poder do grupo por pouco mais de uma hora, acompanhou toda movimentação da quadrilha, conforme explica o tenente PM Alex Fontes Meira e Santos, comandante da Força Tática de Juína.
"Eles foram até a propriedade desse homem, renderam-no, amarraram-no e roubaram o carrro. Com o veículo, seguiram até Castanheira ainda com o senhor amarrado. Ele [vítima] foi dentro do carro", pontuou o militar em entrevista ao G1.
Ainda conforme o militar, já em Castanheira e enquanto o grupo realizava o arrombamento do caixa eletrônico com dinamite, os criminosos trocaram tiros com um funcionário de uma empresa de vigilância que presta serviços para comércios na região. Para o comandante da Força Tática da Polícia Militar, o trabalhador foi confundido com um policial, por utilizar roupas de trabalho semelhantes a dos militares.
"Havia um vigilante de uma empresa terceirizada que fazia rondas. Estava em patrulhamento e quando viram acharam que era [policial]. O funcionário faz monitoramento no comércio e passava pela região [do posto de atendimento]", pontuou o policial militar. De acordo com o policial, o vigilante não foi ferido.
A fuga de Castanheira
Após arrombarem o caixa eletrônico e levarem as gavetas das máquinas, o grupo fugiu em direção ao município de Juruena, a 893 quilômetros da capital. Usaram o mesmo carro que roubaram na propriedade rural e ainda estavam com o morador da chácara como refém. Estava amarrado no veículo e acompanhou toda ação dos suspeitos, segundo o comandante da Força Tática.
O grupo só liberou a vítima quando o carro em que estavam caiu em uma valeta. "O senhor durante toda ação estava no carro. Só foi liberado quando o carro acabou na valeta e eles [suspeitos] o largaram", expressou Alex Fontes.
A Polícia Militar realiza rondas na região, mas a dimensão da área dificultou a localização de pistas do grupo, que segue foragido.
"Fizemos abordagens em algumas casas abandonadas, um certo, mas é muito extenso [o perímetro]. São várias estradas vicinais", concluiu
Comentários