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Joselino Gomes de Souza, de 49 anos, foi condenado anteontem pelo crime de atear fogo e matar a esposa em 1999
Marido é condenado 13 anos após o crime
Tribunal do Júri em Cuiabá: motorista que ateou fogo em mulher deverá cumprir um sexto da pena e ganhar a liberdade cond
A Justiça condenou a 16 anos e meio de prisão o motorista Joselino Gomes de Souza, de 49 anos, pelo assassinato da esposa, que morreu após ter o corpo incendiado. O crime ocorreu no dia 15 de agosto de 1999, no Jardim Itapajé, em Cuiabá, para onde o casal havia se mudado no dia anterior. No julgamento ocorrido anteontem à tarde, os jurados entenderam que as provas técnicas confirmaram que Joselino matou a esposa Marizeth Sales de Assis, então com 32 anos e grávida de quatro meses, ateando fogo nela após jogar álcool.
Segundo o promotor de Justiça criminal João Augusto Veras Gadelha, os laudos de necropsia e de local confirmaram que Joselino ateou fogo na mala de roupas da esposa - que tinha decidido se separar dele - e, em seguida, colocou fogo nela. Com a alegação de que ela tinha praticado o suicídio, em 2008 ele foi absolvido, mas o MPE recorreu e ele foi julgado novamente.
Familiares de Marizeth que acompanharam o julgamento ficaram satisfeitos, pois ao menos deixaram o Tribunal do Júri com a sensação de que o crime não ficou impune. “Os jurados fizeram Justiça”, observou o promotor.
De acordo com investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o casal namorou durante três meses e conviveu durante outros sete. Em agosto de 1999, decidiram se mudar para o Jardim Itapajé, apesar de Marizeth estar sempre ameaçada pelo marido, que se embriagava, o que motivava discussões entre os dois.
Um dia antes do crime, o casal fez um churrasquinho e Joselino ficou com ciúmes de um futuro vizinho - que participou da festa de boas-vindas - e o casal discutiu. Ele a espancou e, revoltada, Marizeth decidiu se separar dele. Ligou para a mãe que ficou de pagar o táxi.
No domingo, já de malas prontas para ir embora, aconteceu o crime. Com queimaduras de terceiro grau, ela chegou a ser socorrida, mas morreu no Pronto-Socorro de Cuiabá.
Na ocasião, Joselino alegou que a esposa tentou se matar. Os laudos, no entanto, desmentiram essa versão, uma vez que o crime não teve testemunhas.
O laudo feito no local confirmou que o foco principal do fogo ocorreu no banheiro da casa. Pela perícia, ela estava sentada no vaso sanitário quando foi atingida pelo fogo. Marizeth sofreu ferimentos na cabeça, tronco e braços e pés, confirmando que estava sentada.
Como não conseguiu desmentir o laudo, Joselino mudou a versão, alegando que a mulher tentou o suicídio e ele tentou apagar o fogo abraçando-a. “Só que ele tinha queimadura nas mãos e nos pés, por causa do fogo que caiu no banheiro”, afirmou o promotor.
Os peritos confirmaram que o fogo na mala de roupas começou primeiro, indicando que a queimadura ocorreu na sequencia. “As provas técnicas apresentadas aos jurados confirmaram que o marido foi o autor do homicídio”, destacou o representante do Ministério Público.
Para confirmar que não se tratou de suicídio, a irmã de Marizeth encontrou uma carta dela na bolsa, escrita antes da morte, relatando que o marido era violento e pretendia se separar dele.
Como se trata de réu solto, Joselino deverá aguardar recurso em liberdade. O promotor João Gadelha lembrou que a sentença não poderá ser reformada e, mesmo que a defesa entre com mais recurso, dificilmente deverá diminuir a pena, uma vez que a vítima estava grávida de quatro meses.
Como se trata de um crime antigo, o motorista deverá cumprir um sexto da pena – pouco menos de três anos – para ganhar a liberdade condicional.
Segundo o promotor de Justiça criminal João Augusto Veras Gadelha, os laudos de necropsia e de local confirmaram que Joselino ateou fogo na mala de roupas da esposa - que tinha decidido se separar dele - e, em seguida, colocou fogo nela. Com a alegação de que ela tinha praticado o suicídio, em 2008 ele foi absolvido, mas o MPE recorreu e ele foi julgado novamente.
Familiares de Marizeth que acompanharam o julgamento ficaram satisfeitos, pois ao menos deixaram o Tribunal do Júri com a sensação de que o crime não ficou impune. “Os jurados fizeram Justiça”, observou o promotor.
De acordo com investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o casal namorou durante três meses e conviveu durante outros sete. Em agosto de 1999, decidiram se mudar para o Jardim Itapajé, apesar de Marizeth estar sempre ameaçada pelo marido, que se embriagava, o que motivava discussões entre os dois.
Um dia antes do crime, o casal fez um churrasquinho e Joselino ficou com ciúmes de um futuro vizinho - que participou da festa de boas-vindas - e o casal discutiu. Ele a espancou e, revoltada, Marizeth decidiu se separar dele. Ligou para a mãe que ficou de pagar o táxi.
No domingo, já de malas prontas para ir embora, aconteceu o crime. Com queimaduras de terceiro grau, ela chegou a ser socorrida, mas morreu no Pronto-Socorro de Cuiabá.
Na ocasião, Joselino alegou que a esposa tentou se matar. Os laudos, no entanto, desmentiram essa versão, uma vez que o crime não teve testemunhas.
O laudo feito no local confirmou que o foco principal do fogo ocorreu no banheiro da casa. Pela perícia, ela estava sentada no vaso sanitário quando foi atingida pelo fogo. Marizeth sofreu ferimentos na cabeça, tronco e braços e pés, confirmando que estava sentada.
Como não conseguiu desmentir o laudo, Joselino mudou a versão, alegando que a mulher tentou o suicídio e ele tentou apagar o fogo abraçando-a. “Só que ele tinha queimadura nas mãos e nos pés, por causa do fogo que caiu no banheiro”, afirmou o promotor.
Os peritos confirmaram que o fogo na mala de roupas começou primeiro, indicando que a queimadura ocorreu na sequencia. “As provas técnicas apresentadas aos jurados confirmaram que o marido foi o autor do homicídio”, destacou o representante do Ministério Público.
Para confirmar que não se tratou de suicídio, a irmã de Marizeth encontrou uma carta dela na bolsa, escrita antes da morte, relatando que o marido era violento e pretendia se separar dele.
Como se trata de réu solto, Joselino deverá aguardar recurso em liberdade. O promotor João Gadelha lembrou que a sentença não poderá ser reformada e, mesmo que a defesa entre com mais recurso, dificilmente deverá diminuir a pena, uma vez que a vítima estava grávida de quatro meses.
Como se trata de um crime antigo, o motorista deverá cumprir um sexto da pena – pouco menos de três anos – para ganhar a liberdade condicional.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/55992/visualizar/
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