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Nacional
Quinta - 22 de Março de 2012 às 15:28
Por: SOFIA FERNANDES

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A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) afirmou nesta quinta-feira que a petroleira americana Chevron não adotou medidas para minimizar os riscos operacionais na perfuração do campo de Frade, na bacia de Campos (RJ).

Segundo Sílvio Jablonski, assessor de diretoria da ANP, se a petroleira não tivesse deixado uma área não revestida do poço, estendendo o revestimento por mais 400 metros além do que foi realizado, não teria havido o vazamento de 2.400 barris de petróleo, detectado em 8 de novembro.

O assessor afirmou que, além de pagar multas, a Chevron está sujeita a sair da operação do poço ou até mesmo ter o contrato de concessão rescindido.

"O projeto da Chevron estava incorreto em relação à necessidade de revestir o poço", disse Jablonski.

A Chevron também identificou em março novo vazamento no campo de Frade e pediu à ANP para suspender temporariamente atividades na região. A ANP autorizou a suspensão e informou que autuou a petroleira por não ter apresentado as garantias de segurança solicitadas.

Jablonski participa agora de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente, do Senado. Rafael Jaen Williamson, diretor de Assuntos Corporativos da Chevron Corporation, está representando a empresa.

De acordo com o executivo, a petroleira vem "aprendendo com esses eventos" e reconheceu "os grandes desafios da exploração em águas profundas".

Segundo Williamson, a empresa tem buscado soluções técnicas para prevenir acidentes como o do campo de Frade.






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