Reitora destaca construção de novo Campus em Barra do Garças
No debate entre os candidatos a reitor e vice da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para o quadriênio 2012-2016, ocorrido nesta quarta (21) na unidade Barra do Garças do Campus Universitário do Araguaia, visando à consulta do dia 18 de abril, ficou evidente a contraposição de dois campos de ideias e de argumentação.
As falas da professora Maria Lúcia Cavalli Neder e do seu vice João Carlos de Souza Maia (da chapa 1, A UFMT é Você, Somos Todos Nós) foram centradas numa exposição baseada nas realizações da atual administração para projetar o futuro baseado na ideia de continuidade e de expansão das conquistas e de ações em andamento.
Já nas falas dos oposiciononistas, Fernando Nogueira (chapa 2) e Edinaldo de Castro e Silva (chapa 3), ficou evidente o discurso focado em aspectos menos físicos, menos dimensionáveis em números e demonstrativos reais. Procuraram, desse modo, elementos como a crítica ao modelo de arquitetura dos novos blocos construídos nos campus e uma suposta falta de excelência na formação oferecida pela universidade, além da falta de planejamento.
A professora Maria Lúcia, entre outras coisas, disse que planejamento estratégico se faz com realizações; que foi com coragem, determinação política e planejamento estratégico que a UFMT atingiu média 4 (de um patamar de 5) na avaliação de seus cursos de graduação; que foi com planejamento estratégico que hoje, só no campus do Araguaia, há 20 grupos de pesquisa altamente qualificados, saindo de 5 cursos de graduação para 16 cursos atualmente.
Ela fez a defesa do modelo adotado pela UFMT, em consonância com as diretrizes do governo federal, como a adoção do Enem como único meio de acesso, bem como os sistemas de cotas, beneficiando alunos da escola pública e também as minorias raciais. E a adesão ao Reuni, pois assim foi possível, inclusive, garantir a expansão do campus Araguaia, até com a edificação da unidade Barra do Garças, inteiramente realizada em sua gestão.
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