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Nacional
Terça - 20 de Março de 2012 às 19:43
Por: JULIA BORBA

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Depois de passar mais de um ano sem distribuir preservativos femininos, o governo anunciou nesta terça-feira (20) que o SUS vai retomar o serviço em maio.

Possibilitar a distribuição de camisinhas femininas faz parte dos compromissos assumidos, ainda durante a campanha eleitoral, pela presidente Dilma Rousseff.

De acordo com o Ministério da Saúde, o primeiro lote, com 20 milhões de preservativos, ficará disponível até o fim do ano.

A justificativa para a falha no fornecimento, segundo o Ministério da Saúde, se deve às dificuldades encontradas na hora de negociar o preço das camisinhas.

Há apenas um representante no Brasil do fabricante mundial do produto, que vendia cada preservativo por R$ 7 (contra R$0,60 da camisinha masculina).

DISTRIBUIÇÃO

Prioritariamente, as camisinhas femininas serão entregues segundo critérios de vulnerabilidade. As situações de maior risco incluem profissionais do sexo e mulheres em situações de violência doméstica e/ou sexual, pessoas vivendo e convivendo com HIV/aids, usuárias de drogas e seus parceiros.

No mesmo critério estão ainda as mulheres com DST, as de baixa renda e usuárias do serviço de atenção à saúde da mulher -- que tenham dificuldade de negociar o uso do preservativo masculino com o parceiro.

O preservativo feminino chegou ao mercado brasileiro, e foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 1997.

Uma pesquisa feita pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais em 2008 mostrou que cerca de 90% das mulheres sexualmente ativas no Brasil conhecem ou pelo menos já ouviram falar da camisinha feminina.

De acordo com a pasta, estudos demostram ainda que saber onde conseguir a camisinha é um fator essencial para o seu uso e que mulheres que não sabem onde encontrar o preservativo têm 81% a menos de chance de fazerem sexo protegido.

Com Agência Brasil






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