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Sábado - 04 de Janeiro de 2014 às 02:42
Por: KAMILA ARRUDA

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Secretário-geral do Partido Social Democrático (PSD), o deputado estadual José Riva defende que a legenda encare a disputa majoritária para o governo do Estado ou Senado na eleição deste ano. 

O parlamentar afirma que a sigla tem nomes de peso para viabilizar uma candidatura própria e agregar apoio de outras agremiações. Apesar disso, descarta a possibilidade de ele mesmo encabeçar uma chapa. O social-democrata reafirma que sua intenção é deixar a vida pública no final deste ano, quando encerra seu quinto mandato de deputado estadual. 

“O PSD está bem organizado nas candidaturas proporcionais e com toda condição de ter uma candidatura majoritária. Vamos debater isso internamente. Às vezes, focam muito no nome do deputado Riva, mas eu já disse que não quero ser candidato. Temos outros nomes bons e fortes dentro do partido”, enfatiza. 

O parlamentar cita o vice-governador e secretário estadual de Cidades, Chico Daltro, como uma das opções para a disputa majoritária. Além dele, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, e os dois deputados federais Eliene Lima e Roberto Dorner. 

“O partido não se restringe ao Riva. Ele cresceu. A prova disso é o desempenho nas eleições municipais. Eu ainda acredito que o PSD pode ter uma boa candidatura”, acrescenta. 

Riva não especifica qual cargo a legenda teria mais interesse em disputar, no entanto, a opção mais cotada entre as lideranças sociais-democratas seria a de governador. 

Entre os motivos pela preferência ao posto de chefe do Executivo está o fato de que, com uma eventual renúncia do governador Silval Barbosa (PMDB), quem assumiria seria Chico Daltro. 

Isto facilitaria os planos do PSD, uma vez que o vice-gorvernador disputaria a reeleição, como fez o peemedebista em 2010, quando assumiu o Paiaguás no lugar do hoje senador Blairo Maggi (PR). 

O atual chefe do Executivo estadual avalia disputar uma vaga no Senado. Ele, contudo, ainda não bateu o martelo quanto à candidatura. A decisão final só deve ser tomada no final de março, perto do tempo limite para a desincompatibilização do cargo. 

Daltro, por sua vez, afirma que aguarda a palavra final do peemedebista para discutir com seu grupo político que rumo tomar na eleição deste ano. Apesar disso, se diz preparado para assumir as rédeas do Palácio Paiaguás. 

PROPORCIONAIS - Já com relação ao pleito proporcional, Riva afirma que o PSD está bem encaminhado. “Agora vai começar a discussão. Depois do carnaval tem que estar organizado, o grupo tem que ter uma candidatura”, avalia. 

Como ele afirma não ter mais pretensões políticas, os nomes mais cotados para assumir seu posto na disputa à Assembleia Legislativa são o de sua esposa, a secretária estadual de Cultura Janete Riva, e de sua filha, Janaína Riva. 

“A Janete nunca se pronunciou candidata. Eu apenas especulei e disse que, se ela quiser ser, a prioridade é dela. Quanto à permanência dela na secretaria de Cultura, é uma decisão do governador. Mas não é uma questão de candidatura, porque ela decidiu não ser, em que pese toda a insistência. Ela não gostaria de ser deputada. Mas, se quisesse, com certeza, seria uma das deputadas eleitas pelo trabalho feito na secretaria e pelo apoio que tem nas bases”, frisa o parlamentar. 

O partido agora trabalha a viabilização do nome de Janaína. “O grupo está decidindo: ou a Janaína ou alguém. Até 15 ou 20 de fevereiro, no máximo, teremos um nome”, garante. 





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