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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Segunda - 19 de Março de 2012 às 08:18

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"Eu quero justiça. Não era para ter acontecido. Minha irmã era muito nova", disse Marcivânia Maia, irmã da adolescente de 17 anos grávida que morreu com a filha de 11 meses e um homem de 56 anos em atropelamento na Avenida Deputado Paulino Rocha, em Fortaleza, na na tarde do último sábado (17).

A avó da criança morta no acidente também lamentou a tragédia: “Acabou com a vida da gente. Tirou a vida da minha filhinha e da minha netinha, a bonequinha do meu coração, além de ter acabado também com a vida do meu filho”. Estefânia Maia, a outra irmã da adolescente morta se mostra revoldada com o ocorrido: “Não é porque a gente não tem condições que isso vai ficar impune. Tem que ser resolvido. É um ser humano, foram quatro vidas ceifadas”.

O velório e o enterro de Marcilene Maia, 17 anos, e da filha dela de 11 meses reuniu de dezenas de parentes, amigos e familiares neste domingo (18) no cemitério público de Messejana. As duas e um homem de 56 anos foram atropelados por um veículo conduzido por uma jovem de 20 anos que subiu em uma calçada na Avenida Deputado Paulino Rocha, no Bairro Cajazeiras, na tarde do último sábado.

A jovem de 20 anos foi autuada por homicídio doloso, quando há intenção de matar, de acordo com o delegado do 30° Distrito Policial, Ricardo Romagnoli. A jovem foi encaminhada para a Delegacia de Capturas e, segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Luís Carlos Dantas, ela será transferida na terça-feira (20) para o presídio feminino Auri Moura Costa.

O acidente
Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) de Fortaleza, a motorista desceu o viaduto da avenida no sentido do estádio Castelão, bateu em um poste e subiu a calçada, matando os três. A mulher teve de ser protegida e retirada do local pela Polícia Militar porque moradores ameaçavam agredi-la.

A motorista foi ouvida neste sábado (17) na delegacia no Bairro São Cristovão e continua presa. Segundo o delegado, no depoimento, a jovem disse que bebeu cerveja e vodca em uma festa na noite da sexta-feira (16) e tomou um remédio que não pode ser ingerido com bebida alcoolica.

A mulher ainda afirmou que chegou em casa às 6h da manhã do sábado e dormiu por três horas. O resultado parcial do exame toxicológico realizado na jovem depois do acidente deu negativo, de acordo com o delegado. A motorista fez dois testes do bafômetro que também deram resultado negativo.






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