Repórter News - reporternews.com.br
Politica MT
Domingo - 18 de Março de 2012 às 12:41
Por: Andréa Haddad

    Imprimir


     Três anos e três meses à frente da Prefeitura de Sinop, o ex-deputado Juarez Costa (PMDB) não admite críticas do grupo do principal adversário político na campanha pela reeleição, Dilceu Dal Bosco (DEM), que representou a região por dois mandatos consecutivos na Assembleia. “Quem em oito anos só articulou liberação de R$ 380 mil em emendas para a cidade não tem direito de questionar ponto algum do meu trabalho. É muito pouco para poder falar”, dispara o peemedebista.

     Do mesmo partido do governador Silval Barbosa (PMDB) e aliado do deputado eleito pela região Baiano Filho, ex-secretário estadual de Esporte e Lazer, Juarez chegou a legislar por um ano e meio antes de renunciar para concorrer e vencer a prefeito em 2008. “Neste período, consegui R$ 12 milhões para obras como pavimentação asfástica e construção de ciclovia”, compara.

     Já Dilceu tinha uma reeleição praticamente garantida à AL no último pleito, quando foi indicado pelo DEM para ser candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Wilson Santos (PSDB). Mesmo com a derrota da chapa majoritária, o democrata conseguiu “transferir” votos suficientes para o irmão estreante na política, Dilmar Dal Bosco (DEM), ser eleito a uma das 24 vagas em jogo na AL. Agora é um dos principais cabos eleitorais dele na corrida à sucessão municipal, ao lado do deputado federal Nilson Leitão (PSDB), ex-prefeito.

     Corre por fora na disputa o empresário do ramo da Comunicação, Roberto Dorner (PSD), presidente do partido no município, que conta com cinco vereadores. Ele tem o apoio de peso do presidente da Assembleia, José Riva, e do vice-governador Chico Daltro, ambos do mesmo partido. Juarez não perde a esperança de reconquistar o apoio do empresário na disputa à reeleição, que já estava praticamente “selado”, mas acabou desfeito em o lançamento da pré-candidatura de Dorner a prefeito pelo partido, numa possível reação à perda da vaga na Câmara Federal. “Talvez porque não voltou para o Congresso, deve ter ficado magoado, mas entendo que todo apoio é importante, vamos tentar manter a base unida”, comenta Juarez.

   Primeiro suplente de deputado federal da coligação formada por PP e partidos da chamada Frentinha, Dorner e Neri Geller legislaram durante praticamente todo o último ano, mas de súbito, com a inclusão do Orçamento-Geral da União em pauta, tiveram que “voltar para casa”. Os titulares Pedro Henry (PP) e Eliene Lima (PSD), que vinham comandando as pastas de Saúde e Ciência e Tecnologia, respectivamente, foram exonerados por Silval sob a justificativa de que precisavam retornar ao Congresso para garantir as emendas necessárias ao estado por terem melhor relacionamento com representantes do Governo Federal. Decorridos cinco meses, porém, ambos ainda continuam na Câmara e, nos bastidores mantêm as rédeas sobre as respectivas pastas, tocadas pelos ex-adjuntos, Vander Fernandes e Adriano Breunig.





Fonte: RDNEWS

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/56400/visualizar/