Em alta, Barcos aproveita para lucrar

Em alta no Palmeiras, o centroavante argentino Hernán Barcos já aproveita para lucrar. Ele assinou contrato com a Adidas, que também fornece o material esportivo para o clube, e vai participar de uma ação de marketing que premiará os torcedores.

A cada jogo em que o camisa 29 marcar, a chuteira usada por ele será sorteada. Para participarem, os torcedores terão que responder a uma pergunta sobre a vida do argentino na página da empresa no Facebook. O primeiro que der a resposta certa ganhará a chuteira que ele usou. Assim será até o final da promoção.

Rubens Cavallari-11.fev.2012/Folhapress

Barcos comemora gol pelo Palmeiras

Toda vez que entrar em campo, o calçado do argentino trará na lateral o número de gols que falta para ele bater a meta estabelecida por ele mesmo, a de anotar 27 tentos na temporada. Neste sábado, contra a Ponte Preta, às 18h30, no Pacaembu, a chuteira estampará "-19", que é o que falta para eçe igualar, já que em nove jogos já marcou oito gols. O calçado também trará os nomes dos seus filhos Abril e Emílio.

Se ele ultrapassar a sua meta, o número ficará positivo.

"Foi uma ideia da Adidas, que me propôs fazer isso, vamos contando os gols. Mas é para as pessoas como um presente, que cada gol que eu faça é um sorteio, uma promoção e ganhe a chuteira de presente", declarou.

Barcos aproveitou para falar do duelo contra a equipe campineira e opinou sobre o possível esquema que Luiz Felipe Scolari deve adotar, afirmando que, com a ausência de Maikon Leite, suspenso, ele prefere jogar com Daniel Carvalho e Valdivia, atuando isolado no comando de ataque. Mas não é isso que deve acontecer, uma vez que Scolari deve mandar a campo Ricardo Bueno para atuar ao lado do argentino.

"Para mim, creio que seria mais fácil. Mas é o técnico que decide e eu tenho que aceitar. Na LDU, jogávamos com dois meias-atacantes e eu mais à frente", afirmou.

Sobre o seu possível companheiro, ele também teceu comentários e refutou que sejam parecidos.

Instado por um jornalista a usar um tapa-olho em alusão ao seu apelido de "Pirata", Barcos se recusou elegantemente. Mas falou sobre a alcunha.

"Nunca me explicaram direito o motivo do apelido. E eu fiquei preocupado, porque na Argentina, pirata é o jogador que vai para a noite constantemente. E eu, um cara que chegou no Equador com família... Só me disseram que era porque barcos tinham aportado no Equador com um pirata", disse o centroavante, fazendo trocadilho com o próprio nome.