Substitutos dos secretários do PSD assumem até 23 de março, diz Silval
O impasse em torno da saída dos 3 representantes do PSD no primeiro escalão do Governo Silval Barbosa (PMDB) deve chegar ao fim até a próxima semana. Categórico, o governador afirmou nesta quarta (14), em solenidade para assinatura do convênio do PAC 2 com 35 prefeituras, que os substitutos estão praticamente definidos, serão técnicos e assumem no máximo até 23 março. As mudanças serão nas secretarias estaduais de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, sob José Domingos Fraga e de Ciência e Tecnologia, comandada por Adriano Breunig e no Cepromat, presidido por Wilson Teixeira, o Dentinho.
Para os sociais-democratas talvez a política agora seja do “quanto antes melhor”. Acontece que a independência em relação ao Executivo parece estar gerando os primeiros desgastes internos no partido, criado há seis meses. O presidente da Assembleia e secretário-geral da sigla, José Riva, maior defensor da entrega dos cargos, já não quer mais responder a questionamentos sobre o assunto. Em tom ríspido, Riva “passou a bola” para o vice-governador e presidente regional da legenda, Chico Daltro. “Pergunta para o Chico Daltro, minha opinião todos já sabem”, disparou.
A questão é que o “cerco está se fechando” e Riva está ficando praticamente sozinho na pretensão de deixar o staff de Silval. Na Assembleia, o líder do governo, deputado Romoaldo Junior (PMDB), disse que dos cinco parlamentares atuantes, três são contra a entrega dos cargos, sendo Luizinho Magalhães, Airton Rondina, o Português e Gilmar Fabris. Sobram então Riva e o deputado Walter Rabello.
O deputado federal e presidente municipal do partido em Cuiabá, Eliene Lima, por sua vez, se mantém às margens das negociações. Nos bastidores, a informação é de que mesmo tendo assinado documento apoiando a saída dos secretários e qualquer outro cargo não eletivo ocupado na gestão, Eliene discorda da atitude. Tanto é que na gestão do prefeito Chico Galindo (PTB), o PSD não deixará os cargos.
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