Bancos puxam ganhos das Bolsas europeias
As Bolsas de valores da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira, com índices de referência encerrando em níveis não vistos desde agosto, depois que a queda nos custos de empréstimos da Itália em um leilão e previsões mais positivas do Federal Reserve (banco central dos EUA) incentivaram o rali de uma semana do mercado.
O FTSEurofirst 300, índice de referência das principais ações europeias, fechou em alta de 0,28%, a 1.098,37 pontos, o maior nível de fechamento em aproximadamente oito meses.
Fortes perdas nas ações portuguesas e um fraco desempenho da Bolsa de Madrid, no entanto, mostrou a cautela dos investidores sobre a capacidade dos dois países de lidar com suas dívidas elevadas, o que ainda poderia ameaçar os ganhos do mercado europeu obtidos desde meados de dezembro.
Os bancos ditaram o passo dos ganhos, com Natixis com alta de mais de 5% e Credit Suisse subindo 4,99%.
"Os preços continuam a recuperar os níveis vistos no ano passado, mas as ações da zona do euro ainda estão 20% mais baratas do que a de seus pares norte-americanos. Isso dá uma boa ideia de onde investir", disse Philippe Ithurbide, chefe de Pesquisa e Estratégia do Amundi, que tem 659 bilhões de euros (US$ 859 bilhões) sob gestão.
Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 0,18%, a 5.945 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,19%, para 7.079 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,4%, para 3.564 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,31%, para 16.850 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 0,17%, para 8.391 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,74%, a 5.617 pontos.
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