Repórter News - reporternews.com.br
Muro evitou assaltos no Boa Esperança
O muro que bloqueia o acesso à Rua 54, no bairro Boa Esperança, construído por decisão dos moradores com o objetivo de prevenir principalmente assaltos, pode ser derrubado a qualquer momento pela Prefeitura de Cuiabá.
O desembargador Luiz Carlos da Costa, da 4ª Câmara Civil, suspendeu a liminar que autorizava a construção, concedida há menos de um mês pelo juiz da 4ª Vara Especializada da Fazenda Pública, Paulo Márcio Soares de Carvalho.
Anteontem, na condição de relator do recurso impetrado pela Procuradoria Municipal, o desembargador decidiu suspender o cumprimento da liminar até o pronunciamento definitivo da 4ª Câmara, ou seja, o julgamento do agravo de instrumento impetrado pela gestão municipal.
O muro da Rua 54 obstruiu a passagem pela Rua Jarí Gomes, uma das principais vias do Boa Esperança e, indiretamente, beneficiou os moradores da Rua 10. Entretanto, essas duas ruas são sem-saída, ou seja, não fazem ligação com o restante do bairro, fato apresentado como principal argumento para a construção do muro.
Na Rua 54 está a casa do delegado aposentado e ex-diretor da Polícia Civil João Evaristo Capetinga, onde o deputado federal Eliene Lima foi baleado no joelho durante um assalto em novembro de 2011. Capetinga também saiu ferido, com um tiro na mão esquerda, lesão que lhe trouxe limitações nos movimentos de um dos dedos.
Eliene estava em visita ao amigo Capetinga, com quem conversava a poucos metros da casa, quando foram rendidos. Levados para a moradia do delegado, os ladrões ameaçavam matá-los o tempo todo, principalmente a partir do momento em que encontraram munição de uma arma.
Capetinga, cuja promessa dos ladrões seria o primeiro a ser morto por se recusar a entregar a arma que mantinha em casa, decidiu reagir. Segurou a mão do ladrão que estava com a arma em punho, o que acabou provocando vários disparos.
Julio César Paes de Barros, vizinho do delegado, contou que a casa onde mora foi assaltada menos de um mês depois. Os ladrões renderam a sogra dele a amarraram. Com problemas cardíacos, a moradora teve a doença agravada e ainda não se recuperou.
César diz que 27 das 30 moradias das ruas 54 e 10 já foram assaltadas. Na análise dele, como a Rua 54 não faz ligação com outras vias, o fechamento não representa prejuízo à população. Desde que o muro foi erguido, nenhum assalto ocorreu no local.
O procurador municipal Roberto Biral informou, no final da tarde de ontem, que hoje vai se inteirar do conteúdo da decisão do desembargador para que possa orientar a Secretaria de Meio Ambiente visando à demolição do muro.
O desembargador Luiz Carlos da Costa, da 4ª Câmara Civil, suspendeu a liminar que autorizava a construção, concedida há menos de um mês pelo juiz da 4ª Vara Especializada da Fazenda Pública, Paulo Márcio Soares de Carvalho.
Anteontem, na condição de relator do recurso impetrado pela Procuradoria Municipal, o desembargador decidiu suspender o cumprimento da liminar até o pronunciamento definitivo da 4ª Câmara, ou seja, o julgamento do agravo de instrumento impetrado pela gestão municipal.
O muro da Rua 54 obstruiu a passagem pela Rua Jarí Gomes, uma das principais vias do Boa Esperança e, indiretamente, beneficiou os moradores da Rua 10. Entretanto, essas duas ruas são sem-saída, ou seja, não fazem ligação com o restante do bairro, fato apresentado como principal argumento para a construção do muro.
Na Rua 54 está a casa do delegado aposentado e ex-diretor da Polícia Civil João Evaristo Capetinga, onde o deputado federal Eliene Lima foi baleado no joelho durante um assalto em novembro de 2011. Capetinga também saiu ferido, com um tiro na mão esquerda, lesão que lhe trouxe limitações nos movimentos de um dos dedos.
Eliene estava em visita ao amigo Capetinga, com quem conversava a poucos metros da casa, quando foram rendidos. Levados para a moradia do delegado, os ladrões ameaçavam matá-los o tempo todo, principalmente a partir do momento em que encontraram munição de uma arma.
Capetinga, cuja promessa dos ladrões seria o primeiro a ser morto por se recusar a entregar a arma que mantinha em casa, decidiu reagir. Segurou a mão do ladrão que estava com a arma em punho, o que acabou provocando vários disparos.
Julio César Paes de Barros, vizinho do delegado, contou que a casa onde mora foi assaltada menos de um mês depois. Os ladrões renderam a sogra dele a amarraram. Com problemas cardíacos, a moradora teve a doença agravada e ainda não se recuperou.
César diz que 27 das 30 moradias das ruas 54 e 10 já foram assaltadas. Na análise dele, como a Rua 54 não faz ligação com outras vias, o fechamento não representa prejuízo à população. Desde que o muro foi erguido, nenhum assalto ocorreu no local.
O procurador municipal Roberto Biral informou, no final da tarde de ontem, que hoje vai se inteirar do conteúdo da decisão do desembargador para que possa orientar a Secretaria de Meio Ambiente visando à demolição do muro.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/56788/visualizar/
Comentários