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Terça - 13 de Março de 2012 às 08:16
Por: MARIA HELENA BENEDET

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O fechamento do posto da Sub-Coordenadoria Estadual de Perícia Médica de Sinop está trazendo transtornos para os servidores públicos estaduais lotados no município. Sem um médico perito na cidade, a maioria dos funcionários é obrigada a ir para Cuiabá, distante 500 quilômetros, para realizar a avaliação.

É o caso de uma professora que preferiu não ser identificada. Ela, que está há 30 dias de licença médica devido a uma infecção intestinal, está com a perícia marcada para a próxima quinta-feira (15). “Eu estou indo fazer a perícia lá [Cuiabá], pois vou aproveitar, já que tenho que entregar na Seduc [Secretaria Estadual de Educação] a documentação da minha aposentadoria, mas essa situação é desagradável é constrangedora”, disse.

A servidora não fez o levantamento dos gastos que terá para fazer a viagem, mas sabe que o custo não será baixo. “Só de passagem é mais de R$ 200, fora alimentação e estadia”, elencou.

A formadora Ketheley Leite Freire Reys ainda aguarda a resposta da Gerência de Qualidade de Vida da Seduc quanto à aprovação do seu atestado médico, de dez dias, que solicitou para uma cirurgia das amígdalas, ocorrida em fevereiro deste ano. Apesar de ter um auxílio, Ketheley sabe que o fechamento do posto em Sinop traz grandes prejuízos aos funcionários públicos estaduais. “É uma situação complicada, pois temos um órgão aqui para fazer essas perícias que poderia estar fazendo tudo por aqui e está fechado. É um desrespeito com a gente”, afirmou.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Administração (SAD), responsável pela coordenadoria de perícia, o posto de Sinop da sub-coordenadoria de perícia está fechado devido ao único médico perito lotado na cidade ter se aposentado.




Fonte: Do DC

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