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No Estado de Mato Grosso, 86,3% das mulheres que estão presas respondem por crime de tráfico de drogas, nacional e internacional
Tráfico condenou 86% de presas em MT
No Estado de Mato Grosso, 86,3% das mulheres que estão presas respondem por crime de tráfico de drogas, nacional e internacional, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa e Cultura Luiz Flávio Gomes (Ipcfg), sediado em São Paulo.
A população carcerária feminina estadual é formada por 1.358 pessoas. Desse total, 854 já foram julgadas e condenadas, ou seja, estão cumprindo as penas de reclusão aplicadas pela justiça. As demais, 504, são presas provisórias, ainda aguardam julgamento.
Os dados mostram também que essas prisões estão relacionadas com os homens – marido ou namorado. Que elas estavam transportando o entorpecente na companhia, em associação, a pedido ou mesmo para ele (levando na prisão, por exemplo).
A advogada Mariana Cury Bunduky, pesquisadora do instituto, destaca que muitas vezes o homem se utiliza da mulher para a posse e o transporte de drogas para não ser preso.
Esse fato, diz, contribui para o crescimento das prisões de mulheres. Nos últimos 10 anos, informa ela, aumentou em 252% o número de prisões de mulheres no país.
A detenta C.T.P., 43, enquadra-se entre aquelas que estavam na companhia do traficante. Presa há quase quatro anos junto com o namorado, ela não vê a hora de recuperar a liberdade e voltar a viver em companhia da filha.
Ela conta que, quando os policiais revistaram o carro em que ela e namorado estavam e encontraram a droga, custou a acreditar que seria considerada uma traficante. Nos primeiros dias, lembra, nem acreditou que ficaria presa.
Apenas algumas semanas depois, quando estava na frente de um juiz e ouviu que seria sentenciada, percebeu a gravidade de seu ato e teve certeza de que seria condenada.
Ela foi condenada a quase nove anos de reclusão. Mesmo não sendo dependente química, diz, acabou se envolvendo com drogas levada por um sentimento que acreditava ser paixão e amor. Desde então, não teve mais notícia ou contato com o namorado.
Ao contrário das mulheres, o tráfico de drogas não é a principal motivação das prisões e condenações dos homens, mesmo representando a maioria da população carcerária de Mato Grosso, formada por 11.206 detentos (de ambos os sexos).
De acordo com a pesquisa do Instituto Luiz Flávio Gomes, dos 9.848 homens que estão nas prisões mato-grossenses, 2.949, ou 30%, são por tráfico de drogas.
Conforme a pesquisa, o Estado tem uma relação de 373,32 presos por cada grupo de 100 mil habitantes, considerando 3.001.692 habitantes (cálculo feito pelo Departamento Penitenciário Nacional). Esse dado o classifica em 7º lugar entre os estado nesse ranking.
A população carcerária feminina estadual é formada por 1.358 pessoas. Desse total, 854 já foram julgadas e condenadas, ou seja, estão cumprindo as penas de reclusão aplicadas pela justiça. As demais, 504, são presas provisórias, ainda aguardam julgamento.
Os dados mostram também que essas prisões estão relacionadas com os homens – marido ou namorado. Que elas estavam transportando o entorpecente na companhia, em associação, a pedido ou mesmo para ele (levando na prisão, por exemplo).
A advogada Mariana Cury Bunduky, pesquisadora do instituto, destaca que muitas vezes o homem se utiliza da mulher para a posse e o transporte de drogas para não ser preso.
Esse fato, diz, contribui para o crescimento das prisões de mulheres. Nos últimos 10 anos, informa ela, aumentou em 252% o número de prisões de mulheres no país.
A detenta C.T.P., 43, enquadra-se entre aquelas que estavam na companhia do traficante. Presa há quase quatro anos junto com o namorado, ela não vê a hora de recuperar a liberdade e voltar a viver em companhia da filha.
Ela conta que, quando os policiais revistaram o carro em que ela e namorado estavam e encontraram a droga, custou a acreditar que seria considerada uma traficante. Nos primeiros dias, lembra, nem acreditou que ficaria presa.
Apenas algumas semanas depois, quando estava na frente de um juiz e ouviu que seria sentenciada, percebeu a gravidade de seu ato e teve certeza de que seria condenada.
Ela foi condenada a quase nove anos de reclusão. Mesmo não sendo dependente química, diz, acabou se envolvendo com drogas levada por um sentimento que acreditava ser paixão e amor. Desde então, não teve mais notícia ou contato com o namorado.
Ao contrário das mulheres, o tráfico de drogas não é a principal motivação das prisões e condenações dos homens, mesmo representando a maioria da população carcerária de Mato Grosso, formada por 11.206 detentos (de ambos os sexos).
De acordo com a pesquisa do Instituto Luiz Flávio Gomes, dos 9.848 homens que estão nas prisões mato-grossenses, 2.949, ou 30%, são por tráfico de drogas.
Conforme a pesquisa, o Estado tem uma relação de 373,32 presos por cada grupo de 100 mil habitantes, considerando 3.001.692 habitantes (cálculo feito pelo Departamento Penitenciário Nacional). Esse dado o classifica em 7º lugar entre os estado nesse ranking.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/57015/visualizar/
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