Militares mortos na Antártida são identificados por exame de DNA

A Marinha informou no sábado (10) que os corpos dos dois militares brasileiros encontrados carbonizados após o incêndio na estação Comandante Ferraz, na Antártida, no dia 25 de fevereiro, foram identificados por meio de DNA. Os exames foram realizados pelo Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense, no Rio.

De acordo com a Marinha, os corpos serão liberados para as famílias na segunda-feira. O segundo-tenente Carlos Alberto Vieira Figueredo será enterrado em Vitória da Conquista, na Bahia. Já o segundo-tenente Roberto Lopes dos Santos será sepultado no Rio.

Reuters

Incêndio atinge base brasileira na Antártida

A estação científica brasileira na Antártida tinha cerca de 2.600 metros quadrados de área construída, incluindo laboratórios, oficinas, garagens para lanchas e embarcações, biblioteca e enfermaria. A destruição foi quase total.

No momento do incêndio, estavam na base 15 militares, 30 pesquisadores, um alpinista que presta apoio às atividades de pesquisa e um representante do Ministério do Meio Ambiente. Além dos dois militares mortos, um terceiro ficou ferido.