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Domingo - 11 de Março de 2012 às 08:45

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Aviões de guerra israelenses mataram mais cinco militantes em Gaza no sábado (10), o segundo dia de violência na fronteira de onde combatentes palestinos lançaram dezenas de mísseis contra Israel, disseram os dois lados.

Quinze militantes na Faixa de Gaza morreram desde sexta-feira, disseram médicos do Hamas. Neste sábado, um atirador foi morto dentro de um veículo perto da fronteira de Gaza com o Egito.

Mais cedo, jatos israelenses mataram dois pistoleiros numa motocicleta e outros dois durante um ataque de madrugada, disseram autoridades em Gaza.

O som de explosões e disparos de foguetes reverberou por todo o litoral de Gaza e pelo sul de Israel na manhã de sábado, e o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que seus ataques aéreos vão continuar.

"Essa situação na Faixa de Gaza ainda está longe de terminar", ele disse a repórteres durante uma visita ao sul de Israel, onde cerca de meio milhão de pessoas foram orientadas a ficar em casa e a manter os abrigos contra bombas abertos.

Seis pessoas no sul de Israel foram feridas por foguetes lançados desde Gaza. Há relatos que um trabalhador tailandês está em estado grave.

Grupos militantes em Gaza, comandada pelo Hamas, prometeram se vingar das mortes de sexta-feira, e os militares israelenses disseram que mais de 90 foguetes foram lançados em direção ao seu território desde então, incluindo 25 foguetes Grad de longo alcance que o sistema interceptador de mísseis israelense "Iron Dome" derrubou.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse às autoridades locais das cidades que estão sendo atacadas que Israel "continuará a atacar todos aqueles que pretenderem atacar cidadãos israelenses."

Ele prometeu fornecer mais baterias antimísseis.

A Jihad Islâmica e os Comitês de Resistência Popular (CRP), uma facção armada independente, assumiram o lançamento da maioria dos foguetes e morteiros.

O aumento da violência gerou apelos para um cessar-fogo da Organização das Nações Unidas, da União Europeia, da Autoridade Palestina na Cisjordânia e do vizinho Egito, cujo acordo de paz com Israel vem sendo testado com a queda de Hosni Mubarak.

A chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, expressou sua preocupação. "Peço a todos os lados que restabeleçam a calma", ela disse em um comunicado.

Richard Miron, um porta-voz do enviado da ONU para o Oriente Médio, Robert Serry, pediu que "ambos os lados ajam com o maior comedimento" e condenou o lançamento de foguetes contra Israel.

A recente onda de violência começou na sexta-feira, quando mísseis israelenses destruíram um carro na Cidade de Gaza, matando dois líderes militantes. Um deles era Zuheir el-Qessi, chefe do CRP, que estava planejando um ataque contra Israel, pela fronteira com o Egito, disse Israel.






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