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Nome foi defendido para substituir José Domingos Fraga (PSD), causando irritação do deputado Gilmar Fabris, que quer o partido na base
Neri Geller é cogitado para Sedraf
Deputados estaduais de diversos partidos tentam convencer o governador Silval Barbosa (PMDB) a nomear o produtor rural e suplente de deputado federal, Neri Geller (PP) para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), no lugar do deputado estadual José Domingos Fraga (PSD). A sugestão do nome de Neri foi apresentada pelo deputado estadual Zeca Viana (PDT), durante reunião entre 21 dos 24 deputados estaduais e o governador, realizada nesta quinta-feira (08), e foi endossada pelos colegas parlamentares.
Embora não pertença ao mesmo partido de Neri, Viana o indicou ao cargo por entender que ele possui condições técnicas para assumir a função. “O nosso interesse é que a pasta ande e não fique travada com a alteração em seu comando. Além disso, precisamos de pessoas que tenham conhecimento no setor, como é o caso do Neri”, declarou Viana.
Em princípio, a indicação do progressista atenderia ao critério defendido pelo governador, que já anunciou que irá nomear pessoas com perfis técnicos para ocupar os cargos deixados pelo PSD, porém esbarraria na ressalva feita por ele, de que os substitutos não terão ligações com nenhum partido político.
Embora não tenha conseguido se eleger, Neri Geller assumiu uma vaga na Câmara Federal logo no início da atual legislatura, com o afastamento do titular, deputado Eliene Lima (PSD). O social-democrata respondia até pouco tempo pelo comando da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, mas retornou à Brasília no final do ano passado para garantir a inserção de suas emendas parlamentares no Orçamento Geral da União (OGU) de 2012 e não retornou mais ao staff estadual. Com a volta definitiva de Lima e do deputado federal Pedro Henry (PP) à Câmara, ele perdeu o posto.
Líder do governo na Assembleia, o deputado estadual Romoaldo Junior (PMDB) confirmou a movimentação em prol da indicação de Geller ao cargo.
“Há um grupo de lideranças que busca colocar o Neri Geller lá pelo perfil técnico que ele possui para as questões referentes à agricultura”, declarou.
O parlamentar ressaltou, porém, que o governador não emitiu nenhum parecer sobre a indicação. O produtor rural e ex-secretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Neldon Egon (PR), também foi lembrado na reunião, porém a defesa a seu nome não teve grande força.
A movimentação de outros partidos para indicar substitutos aos cargos deixados pelo PSD deixou o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) irritado. “Alguns deputados fizeram indicações para os cargos do PSD. Disse a eles para aguardarem a herança porque as pessoas ainda não estavam mortas”, declarou.
O parlamentar defende que o PSD permaneça na base aliada do governo e que sua participação seja ampliada proporcionalmente ao tamanho do partido. “Queremos uma reforma administrativa com pesos partidários. O governo tem várias secretarias importantes e acabamos ficando com três pequenas”, ressaltou.
Fabris defendeu ainda que o governador ofereça ao partido uma secretaria “inteira”, dando a ele a liberdade para fazer as indicações que julgar necessárias. “No caso da agricultura, por exemplo, temos apenas a indicação do secretário, mas os órgãos vinculados à pasta não pertencem ao partido”, salientou.
Embora perca espaço na Assebleia Legislativa caso José Domingos Fraga retome o cargo, Fabris garante que a defesa da permanência do partido no governo não tem nenhuma relação com o fato.
Embora não pertença ao mesmo partido de Neri, Viana o indicou ao cargo por entender que ele possui condições técnicas para assumir a função. “O nosso interesse é que a pasta ande e não fique travada com a alteração em seu comando. Além disso, precisamos de pessoas que tenham conhecimento no setor, como é o caso do Neri”, declarou Viana.
Em princípio, a indicação do progressista atenderia ao critério defendido pelo governador, que já anunciou que irá nomear pessoas com perfis técnicos para ocupar os cargos deixados pelo PSD, porém esbarraria na ressalva feita por ele, de que os substitutos não terão ligações com nenhum partido político.
Embora não tenha conseguido se eleger, Neri Geller assumiu uma vaga na Câmara Federal logo no início da atual legislatura, com o afastamento do titular, deputado Eliene Lima (PSD). O social-democrata respondia até pouco tempo pelo comando da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, mas retornou à Brasília no final do ano passado para garantir a inserção de suas emendas parlamentares no Orçamento Geral da União (OGU) de 2012 e não retornou mais ao staff estadual. Com a volta definitiva de Lima e do deputado federal Pedro Henry (PP) à Câmara, ele perdeu o posto.
Líder do governo na Assembleia, o deputado estadual Romoaldo Junior (PMDB) confirmou a movimentação em prol da indicação de Geller ao cargo.
“Há um grupo de lideranças que busca colocar o Neri Geller lá pelo perfil técnico que ele possui para as questões referentes à agricultura”, declarou.
O parlamentar ressaltou, porém, que o governador não emitiu nenhum parecer sobre a indicação. O produtor rural e ex-secretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Neldon Egon (PR), também foi lembrado na reunião, porém a defesa a seu nome não teve grande força.
A movimentação de outros partidos para indicar substitutos aos cargos deixados pelo PSD deixou o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) irritado. “Alguns deputados fizeram indicações para os cargos do PSD. Disse a eles para aguardarem a herança porque as pessoas ainda não estavam mortas”, declarou.
O parlamentar defende que o PSD permaneça na base aliada do governo e que sua participação seja ampliada proporcionalmente ao tamanho do partido. “Queremos uma reforma administrativa com pesos partidários. O governo tem várias secretarias importantes e acabamos ficando com três pequenas”, ressaltou.
Fabris defendeu ainda que o governador ofereça ao partido uma secretaria “inteira”, dando a ele a liberdade para fazer as indicações que julgar necessárias. “No caso da agricultura, por exemplo, temos apenas a indicação do secretário, mas os órgãos vinculados à pasta não pertencem ao partido”, salientou.
Embora perca espaço na Assebleia Legislativa caso José Domingos Fraga retome o cargo, Fabris garante que a defesa da permanência do partido no governo não tem nenhuma relação com o fato.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/57107/visualizar/
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