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Funcionários públicos pressionam o governo do Estado sobre os recursos que são descontados da folha de pagamento para a prestação de serviços médicos
Operadoras não recebem desde novembro
Os servidores estaduais questionam onde está retido o dinheiro do plano MT Saúde. A polêmica veio à tona após o secretário de Estado de Administração, Cesar Zílio, informar que o governo suspendeu o pagamento às operadoras do plano de assistência médica - Saúde Samaritano Administradora de Benefícios Ltda. e Open Saúde Ltda. - em novembro do ano passado. Mesmo assim, os funcionários públicos continuaram tendo o valor da mensalidade subtraído da folha. As contas do plano passam por auditoria.
Zílio esteve na Assembleia Legislativa na tarde de ontem durante audiência pública da Comissão da Saúde, presidida pelo deputado Guilherme Maluf (PSDB), e não quis falar em valores. Ele apenas negou um suposto desvio de recurso sob a alegação de que há quatro meses o dinheiro não é repassado às empresas.
Sendo assim, os servidores exigem o demonstrativo para provar que o dinheiro está retido e não foi desviado. De acordo com Zílio, as contas do MT Saúde estão sendo auditadas por uma comissão criada pelo governo para saber o valor real da dívida, mas também não deu prazo para conclusão do levantamento. Com esses dados, o governo deverá então repassar o dinheiro às empresas operadora do Plano.
O contrato emergencial feito com a Saúde Samaritano e a Open Saúde vence no dia 22 de março e o Estado precisa ‘correr contra o tempo’ para lançar uma nova licitação.
Segundo o secretário, o edital para a contratação de uma nova empresa está sendo elaborado por uma equipe da Secretaria de Administração e deve ser apresentado até dia 15 para a Comissão de Saúde da AL e para os servidores.
O objetivo é de que o edital seja avaliado pelos deputados e funcionários públicos antes de ser publicado, para evitar mais desgaste. A força sindical aproveitou a audiência para cobrar uma participação mais efetiva dos servidores no conselho do MT Saúde, que atualmente contribuem com 70% do repasse e não possuem voz ativa sobre a gestão do Plano.
Diante do caos existente no plano, o secretário admitiu que o Plano é deficiente e o problema já se arrasta há anos. Segundo ele, as dificuldades são de ordem financeira e operacional de gestão. Zílio ainda reconheceu que o valor do repasse de R$ 9 milhões não é suficiente para atender à demanda.
“Com o valor de R$ 9 milhões, é quase impossível manter o Plano. O valor está desatualizado para um Plano à sua disposição e estamos trabalhando de forma correta”, afirmou Zílio, ao destacar que o contrato com as atuais operadoras não será renovado.
O secretário disse que o governo atenderá às recomendações do Ministério Público Estadual (MPE) e, por isso, já está trabalhando para lançar o edital de licitação logo após um consenso. “Estamos trabalhando em um projeto de licitação que represente uma possível solução para o MT Saúde. Estamos trabalhando com os servidores e com a Assembleia Legislativa, por meio da Comissão de Saúde, para adotar medidas conjuntas que atendam a todos e solucione o problema do Plano, que se arrasta há anos”.
Zílio esteve na Assembleia Legislativa na tarde de ontem durante audiência pública da Comissão da Saúde, presidida pelo deputado Guilherme Maluf (PSDB), e não quis falar em valores. Ele apenas negou um suposto desvio de recurso sob a alegação de que há quatro meses o dinheiro não é repassado às empresas.
Sendo assim, os servidores exigem o demonstrativo para provar que o dinheiro está retido e não foi desviado. De acordo com Zílio, as contas do MT Saúde estão sendo auditadas por uma comissão criada pelo governo para saber o valor real da dívida, mas também não deu prazo para conclusão do levantamento. Com esses dados, o governo deverá então repassar o dinheiro às empresas operadora do Plano.
O contrato emergencial feito com a Saúde Samaritano e a Open Saúde vence no dia 22 de março e o Estado precisa ‘correr contra o tempo’ para lançar uma nova licitação.
Segundo o secretário, o edital para a contratação de uma nova empresa está sendo elaborado por uma equipe da Secretaria de Administração e deve ser apresentado até dia 15 para a Comissão de Saúde da AL e para os servidores.
O objetivo é de que o edital seja avaliado pelos deputados e funcionários públicos antes de ser publicado, para evitar mais desgaste. A força sindical aproveitou a audiência para cobrar uma participação mais efetiva dos servidores no conselho do MT Saúde, que atualmente contribuem com 70% do repasse e não possuem voz ativa sobre a gestão do Plano.
Diante do caos existente no plano, o secretário admitiu que o Plano é deficiente e o problema já se arrasta há anos. Segundo ele, as dificuldades são de ordem financeira e operacional de gestão. Zílio ainda reconheceu que o valor do repasse de R$ 9 milhões não é suficiente para atender à demanda.
“Com o valor de R$ 9 milhões, é quase impossível manter o Plano. O valor está desatualizado para um Plano à sua disposição e estamos trabalhando de forma correta”, afirmou Zílio, ao destacar que o contrato com as atuais operadoras não será renovado.
O secretário disse que o governo atenderá às recomendações do Ministério Público Estadual (MPE) e, por isso, já está trabalhando para lançar o edital de licitação logo após um consenso. “Estamos trabalhando em um projeto de licitação que represente uma possível solução para o MT Saúde. Estamos trabalhando com os servidores e com a Assembleia Legislativa, por meio da Comissão de Saúde, para adotar medidas conjuntas que atendam a todos e solucione o problema do Plano, que se arrasta há anos”.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/57236/visualizar/
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