A adolescente faleceu em dezembro de 2010. Nos últimos meses de vida, em virtude de seu estado debilitado, a mãe assumiu a conta do Facebook, atualizando o status da filha até o dia de sua morte. Depois disso, Louise passou a visitar periodicamente a caixa de entrada da filha para remover mensagens de spam, manter o mural organizado e chegou até a mudar a foto do perfil.
No fim do mês de janeiro, ela se deparou com a informação de que o status da conta tinha sido alterado para o modo de visualização para pessoas autorizadas, e sem a possibilidade de edição, como se a página fosse “imortalizada”. A mãe procurou o suporte da rede social para uma explicação, e ficou surpresa quando recebeu como resposta os dizeres: “Infelizmente, por razões de privacidade, nós não podemos fazer mudanças neste perfil, ou fornecer informações de login para esta conta."
Um grupo no Facebook com mais de 1.500 usuários fez um manifesto pedindo para que a página de Becky voltasse ao status anterior. “As pessoas que não eram amigas da minha filha no Facebook sequer podem ver a página, mesmo que seja para publicar uma mensagem de condolências no mural”, reclama a mãe ao jornal Daily Mail.
Um porta-voz do Facebook informou que “quando uma conta é imortalizada, alguns dados do perfil são ocultados para proteger a privacidade do falecido. Atualizações recentes, grupos e configurações de privacidade são alteradas para ‘Apenas Amigos’. A política do Facebook prevê que não se deve enviar as informações de login de uma conta para ninguém em caso de falecimento, mas deixa o perfil aberto para que família e amigos possam deixar mensagens em sua homenagem."
O comunicado informa ainda que o Facebook pode atender pedidos de familiares próximos, fornecendo dados de login e senha da conta para que eles possam desativar a conta ou remover informações de perfil do ente em questão.
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