Repórter News - reporternews.com.br
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar o caso do servidor da Funai que foi seqüestrado e torturado por índios Caiapó
PF investiga tortura de funcionário
A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para apurar o caso do servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai), Manoel Aparecido de Mello, que foi seqüestrado e torturado por índios Caiapó, na Aldeia Kapot-Nhinore, na região de Colíder (640 quilômetros, ao Norte de Cuiabá).
Ainda nesta semana a PF deverá ouvir o funcionário do órgão federal e os índios envolvidos, especialmente os líderes indígenas.
O coordenador regional da Funai em Colíder, Sebastião Martins, disse que o órgão está preparando uma delegação indígena para ir à Brasília discutir as reivindicações dos Caiapós. Uma delas é a realização de estudos de identificação da terra e, após, a demarcação da área. “É um pedido antigo deles”, comenta.
Já com o Instituto Brasileiro de Recursos Renováveis e Meio Ambiente (Ibama), em Sinop, serão discutidos assuntos que dizem respeito à questão ambiental. Conforme Martins, os indígenas reclamam da intensa pesca predatória na região.
Manoel Aparecido irá contar como foram os quatro dias em que foi mantido em cárcere pelos Caiapós. Dos três funcionários da Funai de Colíder que chegaram à aldeia de avião, apenas ele ficou refém por ser o único não-índio.
Em matéria intitulada “Presente de índio”, divulgada no dia 26 de fevereiro passado, Manoel Aparecido contou Diário como foi torturado pelos índios, exposto a ferroadas de insetos, sofreu constantes ameaças e só sobreviveu porque bebia água direto da chuva.
A aldeia enfrenta dias conturbados desde que um caminhão da Funai, que servia os Caiapó foi explodido por ação criminosa de fazendeiros, segundo alegam os indígenas. No mesmo inquérito, a PF apura a explosão do carro. Pericias já foram feitas e o laudo deve ficar pronto nos próximos dias.
O inquérito é conduzido pelo delegado Rodrigo Bartolomei, da Superintendência da PF em Cuiabá. Porém, poderá ser transferido para a Delegacia da PF de Redenção, no Pará, já que a aldeia ficaria na circunscrição do município localizado no estado vizinho, o que é verificado.
O servidor da Funai pediu transferência para Brasília. Embora esteja tratando o assunto de forma interna, a direção da Funai em Colíder deve dar uma resposta em 30 dias.
Ainda nesta semana a PF deverá ouvir o funcionário do órgão federal e os índios envolvidos, especialmente os líderes indígenas.
O coordenador regional da Funai em Colíder, Sebastião Martins, disse que o órgão está preparando uma delegação indígena para ir à Brasília discutir as reivindicações dos Caiapós. Uma delas é a realização de estudos de identificação da terra e, após, a demarcação da área. “É um pedido antigo deles”, comenta.
Já com o Instituto Brasileiro de Recursos Renováveis e Meio Ambiente (Ibama), em Sinop, serão discutidos assuntos que dizem respeito à questão ambiental. Conforme Martins, os indígenas reclamam da intensa pesca predatória na região.
Manoel Aparecido irá contar como foram os quatro dias em que foi mantido em cárcere pelos Caiapós. Dos três funcionários da Funai de Colíder que chegaram à aldeia de avião, apenas ele ficou refém por ser o único não-índio.
Em matéria intitulada “Presente de índio”, divulgada no dia 26 de fevereiro passado, Manoel Aparecido contou Diário como foi torturado pelos índios, exposto a ferroadas de insetos, sofreu constantes ameaças e só sobreviveu porque bebia água direto da chuva.
A aldeia enfrenta dias conturbados desde que um caminhão da Funai, que servia os Caiapó foi explodido por ação criminosa de fazendeiros, segundo alegam os indígenas. No mesmo inquérito, a PF apura a explosão do carro. Pericias já foram feitas e o laudo deve ficar pronto nos próximos dias.
O inquérito é conduzido pelo delegado Rodrigo Bartolomei, da Superintendência da PF em Cuiabá. Porém, poderá ser transferido para a Delegacia da PF de Redenção, no Pará, já que a aldeia ficaria na circunscrição do município localizado no estado vizinho, o que é verificado.
O servidor da Funai pediu transferência para Brasília. Embora esteja tratando o assunto de forma interna, a direção da Funai em Colíder deve dar uma resposta em 30 dias.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/57397/visualizar/
Comentários