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Quarta - 07 de Março de 2012 às 07:26
Por: RENATA NEVES

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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o superfaturamento nas obras de reforma do telhado da Câmara Municipal, vereador Edivá Alves (PSD), vai pedir prorrogação de 30 dias do prazo para a conclusão dos trabalhos.

Hoje (7), às 8h, ele se reúne com os vereadores Misael Galvão (PR) e Arnaldo Penha (PMDB), relator e membro da comissão, respectivamente, para debater o andamento dos trabalhos realizados pela equipe de peritos do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de Mato Grosso (Ibape/MT), que iniciou ontem o trabalho de campo no prédio da Câmara.

Coordenados pelo presidente do Instituto, o engenheiro José Francisco Barbosa Ortiz, cerca de cinco profissionais visitaram o subsolo e o primeiro pavimento da Câmara e coletaram informações que servirão como base para a elaboração do relatório final da perícia. Hoje, eles finalizarão a análise no primeiro pavimento e, em seguida, visitarão a cobertura. Questionado sobre o resultado do primeiro dia de vistoria, Ortiz disse que não é possível adiantar um parecer, já que ainda estão em fase de coleta de informações.

Os peritos do Ibape ficaram responsáveis por conferir a qualidade dos serviços de reforma executados no prédio, enquanto os engenheiros do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea/MT) analisarão a quantidade e o preço da obra realizada.

A expectativa é de que o relatório pericial seja concluído e entregue à comissão até sexta-feira (9). Com o documento em mãos, a CPI dará início às oitivas com as pessoas envolvidas no caso.

Embora os nomes ainda não tenham sido definidos, a expectativa é de que seja convocado o secretário municipal de Habitação, João Emanuel Moreira Lima, além do engenheiro responsável pelos cálculos e o proprietário da empresa Alos Construtora Ltda., que executou o serviço.

O superfaturamento das obras foi apontado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que julgou irregulares as contas da Câmara referentes ao exercício de 2010, quando Deucimar Silva respondia pela presidência. Segundo o Tribunal, os reparos feitos no telhado do prédio custaram aproximadamente R$ 800 por metro quadrado, valor muito superior ao de mercado.




Fonte: Do DC

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