Segurança que matou cliente nas Casas Bahia é condenado em SP
Foi condenado a 18 anos de prisão Genilson Silva Souza, 29, que matou em 2008 o motoboy Alberto Milfont Júnior, 23, dentro de uma unidade das Casas Bahia. O segurança, que trabalhava na loja por uma empresa terceirizada, discutiu com a vítima e a baleou na cabeça.
Souza foi condenado por homicídio doloso qualificado por motivo fútil e recorrerá da condenação em liberdade.
O crime aconteceu em 10 de novembro de 2008, quando Milfont Júnior foi com a namorada, a esteticista Darilene Pereira Ribeiro, 22, e um amigo de 17 anos às Casas Bahia do Campo Limpo (zona sul) para comprar um colchão. O segurança desconfiou do motoboy e o abordou.
Os dois discutiram e Milfont Júnior chegou a mostrar a nota fiscal da compra para provar que não havia roubado o colchão. Segundo Darilene, o segurança fez provocações e disse que iria atirar. Ela conta que Milfont Júnior disse: "Atira, atira, quero ver se tem coragem".
O motoboy foi baleado no rosto. O casal tinham um filho de cinco e tinha ido à loja comprar um colchão, pois pretendia se casar.
Milfont trabalhava com o tio como supervisor industrial. "Foi uma injustiça muito grande. Ele matou meu filho praticamente a sangue frio. Colocaram um assassino na rua para que outras pessoas corram o mesmo risco. Uma pessoa dessas não tem condições psicológicas de ficar solto na rua", disse o tio à época.
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