A defensoria pública alegou legítima defesa
Gari que matou pedreiro é absolvido por júri popular
O gari José Carlos Pereira da Silva, de 33 anos, foi absolvido do crime de homicídio cometido em 2010. Ele matou a tiros o pedreiro Nildo José de Moraes, que na época tinha 39 anos. O crime aconteceu na noite de 13 de agosto, no bairro Nova Coxim, em Coxim.
Na semana passada, o gari foi submetido a júri popular. Apesar de reconhecer a autoria e a materialidade do crime, o conselho de sentença absolveu o réu. Foram abertos seis votos, dos quais quatro responderam sim. Com isso, a abertura do sétimo voto foi suspensa, assim como dos demais quesitos.
Apesar da Polícia Civil ter indiciado Silva por homicídio qualificado, o MPE (Ministério Público Estadual) pediu sua condenação por homicídio simples. Entretanto, a Defensoria Pública, que fazia defesa do gari, alegou legítima defesa, enfatizando que o crime foi motivado por violenta emoção.
O crime
Autor e vítima bebiam num bar e começaram a discutir. O pedreiro agrediu o gari com um tapa no rosto, que sacou um revólver calibre 38 e disparou quatro vezes.
A vítima ainda conseguiu correr, mas caiu morto a poucos metros do bar. Segundo o perito Roberto Sonohata, o pedreiro foi atingido com três tiros, sendo dois no tórax e um no braço.
O gari ficou preso alguns dias e teve a liberdade garantida por um habeas corpus. Desde então, respondia o crime em liberdade e trabalhava normalmente na prefeitura de Coxim.
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