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Segunda - 05 de Março de 2012 às 11:48
Por: Romilson Dourado

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    Luiz Antonio Pagot, que ainda está cambaleando com o porrete recebido com a saída da direção-geral do Dnit, após acusação de envolvimento em irregularidades, se animou com a ideia de disputar a Prefeitura de Cuiabá. A proposta foi lançada pelo novo presidente do diretório municipal Eder de Moraes e Pagot reagiu positivamente. Como tem 3 meses de prazo para se definir, até as convenções de junho, Pagot pretende manter seu nome no páreo para inserir o PR nas discussões acerca de projeto próprio. Ele autorizou o PR a propagar o seu nome. Apesar disso, a possibildade é remota do ex-secretário de Infraestrutura, Casa Civil e Educação do governo Blairo Maggi encarar a sucessão municipal deste ano.

     Ele é considerado um executivo competente, daqueles que atropelam etapas para executar projetos, como aconteceu no período em que foi o principal braço da gestão Maggi. Integra a chamada turma da botina, grupo ligado ao ex-governador Maggi. O problema é a imagem negativa que Pagot deixou com a passagem pelo comando do Dnit. Foi acusado de fazer parte de um esquema com empreiteiras para pagamento de propina e de verba para o PR, que comandava o Ministério dos Transportes e órgãos vinculados, como o Dnit. Por causa a denúncia, a presidente Dilma Rousseff mandou demitir Pagot e vários outros ocupantes de cargos importantes, inclusive substituiu o então ministro Alfredo Nascimento.

     Se Pagot vir a disputar a sucessão na Capital pelo PR, pode rachar o grupo do governador Silval Barbosa, do PMDB, que tem o empresário Dorileo Leal como pré-candidato. Até então, os republicanos tinham no páreo o deputado Sérgio Ricardo, que optou por priorizar as negociações para retomar a presidência da Assembleia. Fora Pagot, o PR não dispõe em Cuiabá de nome que poderia representar "fato novo".

    Seguem como pré-candidatos ao Palácio Alencastro os empresários Mauro Mendes (PSB) e Dorileo, o deputado Guilherme Maluf (PSDB), o petista Lúdio Cabral, Pagot, o administrador Marcos Magno (Psol), o ex-prefeito Roberto França (DEM) e o prefeito Chico Galindo (PTB), embora este jura que não concorrerá à reeleição.





Fonte: RDNEWS

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