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Nacional
Domingo - 04 de Março de 2012 às 15:59
Por: ADILSON ROSA

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 Violência na Grande Cuiabá: mês de março já registrou cinco execuções, em apenas três dias
Violência na Grande Cuiabá: mês de março já registrou cinco execuções, em apenas três dias
O mês de março começou violento na Grande Cuiabá. Em três dias, a Polícia registrou cinco execuções, sendo duas em Várzea Grande e três na Capital. O ritmo de assassinatos parece não perder fôlego, uma vez que janeiro fechou com 30 execuções e, fevereiro, com 23, sendo a maior parte na Capital.

O último homicídio ocorreu anteontem à noite no bairro Pedra 90, onde o magarefe (desossador de carne) Roosevelt de Lacerda Barros, de 23 anos, foi assassinado com dois tiros disparados por dois ocupantes de uma motocicleta Honda. Eles praticamente descarregaram suas respectivas arma. O assassinato ocorreu por volta das 23 horas em frente à distribuidora de bebidas onde a vítima estava.

Testemunhas disseram que Roosevelt foi abordado pelos criminosos, que atiraram em sua direção. O proprietário do estabelecimento comercial foi atingido de raspão no braço.

Uma equipe do Samu esteve no local, que constatou o óbito e acionou a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Os policiais suspeitam que os criminosos tenham utilizado armas diferentes. No local, peritos do Instituto de Criminalística apreenderam fragmentos de chumbo, caracterizando munição de revólver calibre 38, além de uma projétil calibre 380mm.

Para os policiais, o crime seria um acerto de contas. Em maio do ano passado, o magarefe esteve preso por tentativa de homicídio, após se envolver em uma briga num bar do próprio bairro – e esfaqueou quatro pessoas.

Na ocasião, Roosevelt alegou que foi ameaçado e agredido pelas vítimas e que estava apenas se defendendo. Foram esfaqueados Paulo Roberto Pereira, Rafael Seixas, Cauby Fernandes Seixas e Leonardo Maurício Melo de Souza.

Este último teve ferimentos mais graves e foi levado para o Pronto-Socorro de Cuiabá. Os outros três foram atendidos na policlínica do bairro.

Ao ser preso, Roosevelt, que na época era funcionário de um frigorífico, ainda estava com a faca usada no crime. Ele disse que bebia no bar quando foi ao banheiro. Os quatro homens que esfaqueou teriam ido atrás dele e o agredido. Ele foi até a casa dele e pegou a faca, alegando que era apenas para se defender. Ao voltar para o bar, as provocações teriam continuado, o que fez com que ele partisse para cima das vítimas




Fonte: Do DC

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