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Sem os resultados catastróficos previstos pelos ambientalistas, a polêmica dos transgênicos foi-se esfriando
Produção cresce e nada de mal acontece
Soja transgênica: não há até agora registro de alergias, cânceres, pragas ou qualquer outro mal profetizado pelos ambien
Sete anos depois do começo de sua utilização na agricultura de Mato Grosso, as antes polêmicas sementes transgênicas de soja ocupam hoje uma área de 72% do total de área plantada no Estado – nada menos que 6,9 milhões de hectares na safra 2011/2012, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Com o passar dos anos, conforme a produção foi crescendo - e sem os resultados catastróficos previstos por ambientalistas -, a polêmica foi-se esfriando.
O crescimento se deu de forma exponencial, safra após safra, desde que os organismos geneticamente modificados começaram a ser utilizados por aqui – especialmente na soja, e depois no milho e no algodão –, em 2005.
Em recorte comparativo, na safra 2007/08 os campos cultivados eram de 5,6 milhões de hectares, ou 42%, numa expansão que bateu nos 27 pontos percentuais nesse intervalo.
À parte a frieza dos números, transgênicos são organismos com genética modificada em laboratório, por cientistas e não ao longo de milhares de anos, pela natureza.
Interferência que levou grupos cientistas contrários a essa manipulação e ecologistas como o Greenpeace a virem a público divulgar que a utilização dos produtos resultantes desses organismos poderiam causar vários tipos de males, de alergia à anulação da eficácia de remédios, passando por cânceres, sem contar o aumento gradual da utilização de agrotóxicos devido à maior resistência a que seriam forçadas a se adaptar para sobreviver as ervas daninhas, pragas e insetos predadores de lavouras.
“São produtos de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, arroz com bactéria”, escreveu o Greenpeace em um estudo. “As empresas transnacionais que produzem os transgênicos são as mesmas que também dominam a produção de agrotóxicos (inseticidas, herbicidas e fungicidas), sementes e remédios”.
A presidente da Associação Nacional de Biossegurança e ex-presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), a microbiologista Leila Macedo Oda, discorda da visão do Greenpeace.
“Não é possível generalizar. Enzimas usadas na fabricação do queijo são produzidas por organismos transgênicos e vêm sendo consumidas há muitos anos. Estão sendo pesquisados alimentos com um teor nutritivo mais acentuado que têm como objetivo dar respostas às limitações dos processos agrícolas. Não existem prejuízos se for comprovado que o transgênico é seguro, traz vantagens agrícolas e benefícios para os seres humanos e o meio ambiente”, disse.
Em 2011, a área cultivada com transgênicos no Brasil teve um acréscimo de 20%, chegando a 30,3 milhões de hectares. Maioria absoluta de hectares dedicados à soja, com 20,6 milhões de hectares, seguida bem de longe por milho e seus 9,1 milhões de hectares e algodão, com 600 mil hectares, segundo dados do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA).
Aos mais preocupados, Mato Grosso dificilmente deve chegar a um plantio 100% geneticamente modificado.
“Acredito que isso não vá ocorrer, porque o mercado europeu só compra soja convencional, diferente do que acontece no Sul, que prioriza o mercado chinês e que ainda não faz restrições ao produto”, explica o pesquisador do Imea, Daniel Latorraca.
Com o passar dos anos, conforme a produção foi crescendo - e sem os resultados catastróficos previstos por ambientalistas -, a polêmica foi-se esfriando.
O crescimento se deu de forma exponencial, safra após safra, desde que os organismos geneticamente modificados começaram a ser utilizados por aqui – especialmente na soja, e depois no milho e no algodão –, em 2005.
Em recorte comparativo, na safra 2007/08 os campos cultivados eram de 5,6 milhões de hectares, ou 42%, numa expansão que bateu nos 27 pontos percentuais nesse intervalo.
À parte a frieza dos números, transgênicos são organismos com genética modificada em laboratório, por cientistas e não ao longo de milhares de anos, pela natureza.
Interferência que levou grupos cientistas contrários a essa manipulação e ecologistas como o Greenpeace a virem a público divulgar que a utilização dos produtos resultantes desses organismos poderiam causar vários tipos de males, de alergia à anulação da eficácia de remédios, passando por cânceres, sem contar o aumento gradual da utilização de agrotóxicos devido à maior resistência a que seriam forçadas a se adaptar para sobreviver as ervas daninhas, pragas e insetos predadores de lavouras.
“São produtos de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, arroz com bactéria”, escreveu o Greenpeace em um estudo. “As empresas transnacionais que produzem os transgênicos são as mesmas que também dominam a produção de agrotóxicos (inseticidas, herbicidas e fungicidas), sementes e remédios”.
A presidente da Associação Nacional de Biossegurança e ex-presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), a microbiologista Leila Macedo Oda, discorda da visão do Greenpeace.
“Não é possível generalizar. Enzimas usadas na fabricação do queijo são produzidas por organismos transgênicos e vêm sendo consumidas há muitos anos. Estão sendo pesquisados alimentos com um teor nutritivo mais acentuado que têm como objetivo dar respostas às limitações dos processos agrícolas. Não existem prejuízos se for comprovado que o transgênico é seguro, traz vantagens agrícolas e benefícios para os seres humanos e o meio ambiente”, disse.
Em 2011, a área cultivada com transgênicos no Brasil teve um acréscimo de 20%, chegando a 30,3 milhões de hectares. Maioria absoluta de hectares dedicados à soja, com 20,6 milhões de hectares, seguida bem de longe por milho e seus 9,1 milhões de hectares e algodão, com 600 mil hectares, segundo dados do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA).
Aos mais preocupados, Mato Grosso dificilmente deve chegar a um plantio 100% geneticamente modificado.
“Acredito que isso não vá ocorrer, porque o mercado europeu só compra soja convencional, diferente do que acontece no Sul, que prioriza o mercado chinês e que ainda não faz restrições ao produto”, explica o pesquisador do Imea, Daniel Latorraca.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/57646/visualizar/
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