De acordo com Berto, os suspeitos fugiram de Catarina ainda na noite de sexta-feira (2), quando os policiais interceptaram uma van que deveria fazer o resgate da quadrilha. No veículo, estavam um homem e quatro mulheres, todos foram presos e encaminhados para a delegacia. Com a interceptação, o grupo de suspeitos que estava escondido na mata de Catarina e monitorado pela polícia tentou fugir em direção a Acopiara. Um deles foi preso na fuga.
Em uma ação conjunta da Polícia Militar e da Delegacia Regional de Tauá, que responde pelo policiamento das duas cidades, o grupo foi encontrado na zona rural e, segundo o delegado Berto, abriu fogo contra os policiais. Quatro suspeitos foram mortos, nenhum policial ficou ferido. Outros dois suspeitos fugiram, a PM continua as buscas.
Caso
O assalto a uma das agências bancárias de Catarina aconteceu na manhã do dia 27 de fevereiro. Na ocasião, o grupo de aproximadamente dez homens estava armado com revólveres, rifles e equipados com coletes à prova de balas. Antes de roubarem o banco, os homens dispararam vários tiros contra o destacamento militar e destruíram o carro policial. O policial militar Antônio Alves Neto, de 35 anos, morreu com um tiro de escopeta e um outro ficou ferido.
O banco não divulgou o valor roubado, mas acredita-se que o prejuízo chegue a R$ 500 mil. De acordo com a PM, ao empreenderem fuga em dois carros modelos Fox de cor prata e Corola de cor preta, os assaltantes levaram três pessoas reféns, entre elas um policial militar e o gerente do banco. Os três foram liberados na localidade de São Bento, a seis quilômetros do município. Um dos suspeitos foi detido ainda na segunda-feira.
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