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Sábado - 03 de Março de 2012 às 07:13
Por: ANA ADÉLIA JÁCOMO

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Tião da Zaeli lembra que recursos só chegaram ao município após muita conversa em Brasília e com Silval Barbosa
Tião da Zaeli lembra que recursos só chegaram ao município após muita conversa em Brasília e com Silval Barbosa
Enfim, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1) foi liberado para Várzea Grande. O prefeito Tião da Zaeli (PSD) explica que há três anos o recurso do governo federal estava emperrado devido às suspeitas de fraudes em licitações. No entanto, os R$ 70 milhões chegaram às mãos do chefe do Executivo e serão investidos basicamente em construção e manutenção da rede de água e esgoto.

Tião diz que desde a área central até a localização da Bacia 5, que compreende a altura do bairro Icaraí, serão feitos 8,5 mil metros de encanamento e coleta.

Também serão construídas estações de tratamento de água e esgoto e uma adutora. Serão desativados 68 poços artesianos e as atividades devem economizar milhões de reais em energia elétrica por ano.

O prefeito relembra que foi difícil conseguir liberar o montante. “O Murilo passou a administração do PAC 1 para o governo do Estado e com a minha volta à prefeitura conversei bastante com o governador, fui a Brasília e conseguimos o dinheiro de volta”, disse, se referindo ao prefeito afastado Murilo Domingos (PR) e ao governador Silval Barbosa (PMDB).

O fato é que desde 2009, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Pacenas, as obras do PAC estão paradas. Em Várzea Grande, servidores públicos foram presos. O mesmo aconteceu em Cuiabá.

As investigações iniciaram em 2007 na Superintendência de Polícia Federal em Mato Grosso, por meio de denúncias do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público da União e do Estado.

A fraude supostamente seria constituída por indução nos editais das cláusulas que direcionavam determinadas empresas. Na época, foram encontradas várias irregularidades em fiscalizações relatadas pelo TCU, como preços acima dos praticados no mercado e atestados técnicos que extrapolam a análise qualitativa, entre outros.

O juiz da 3ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, César Bearsi, anulou em novembro de 2009 a quebra de sigilos bancário e fiscal, as apreensões e todas as escutas telefônicas utilizadas como provas durante a investigação da operação Pacenas, desencadeada em 10 de agosto.

A ação culminou na prisão de 11 pessoas entre empreiteiros e servidores públicos de Cuiabá e Várzea Grande.




Fonte: DO DC

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