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Sexta - 02 de Março de 2012 às 07:28
Por: ANA ADÉLIA JÁCOMO

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“Tivemos dificuldades ano passado e a contenção este ano era uma coisa inevitável”, disse Romoaldo
“Tivemos dificuldades ano passado e a contenção este ano era uma coisa inevitável”, disse Romoaldo
O governador Silval Barbosa (PMDB) anunciou o novo método de Gerenciamento Matricial de Despesas (GMD), que visa economizar R$ 250 milhões este ano. Na prática, segundo o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), o método deve ser mantido até a metade do ano.

Desgaste, rumores de rombo econômico e suspeitas de crise alertaram a muitos, mas o parlamentar diz que tudo não passa de ajustes fiscais. “Não há crise. O governo gastou mais do que arrecadou e precisamos voltar ao equilíbrio”, garantiu Romoaldo.

O método consiste em economizar nas diárias, contas de telefone, passagens, locação de veículos, corte de indenização de férias e até energia elétrica.

Tudo isso é justificado pelo líder do governo como consequência pelo pagamento das cartas de crédito, ingresso de mais de nove mil concursados em diversos setores e secretarias, baixa remuneração da Lei Kandir e melhorias salariais para diversas carreiras. “Tivemos dificuldades ano passado e a contenção este ano era uma coisa inevitável”, disse ele.

Em princípio, apenas duas secretarias entrarão no ‘facão’: a Casa Civil e o próprio Gabinete do governador. Contudo, a ideia é cortar gastos de todas as pastas. Na Casa Civil e no Gabinete, a intenção é de que haja redução de R$ 1,5 milhão.

Além de reduzir gastos, as adequações internas são uma ação necessária pelo próprio crescimento do Estado, lembrando que cada órgão vai definir um patamar de redução, sem prejudicar os serviços.

No pacote de medidas que visam otimizar a receita estadual estão a revisão dos benefícios fiscais concedidos, desonerações, revisão das taxas cobradas, combate à sonegação fiscal e judicialização mais rápida dos impostos devidos. A dívida atual dos contribuintes com o governo do Estado gira em torno de R$ 13 bilhões.

O presidente da Assembleia Legislativa, José Geraldo Riva (PSD), saiu em defesa de Silval e disse que o Estado não está quebrado e que esse ‘enxugamento’ da máquina sempre foi defendido por ele. “Têm Estados muito piores que Mato Grosso. Estamos passando por uma crise financeira que pode mudar facilmente”, destacou Riva.




Fonte: DO DC

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