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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quinta - 01 de Março de 2012 às 08:53

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Depois de uma tarde de discussões referente ao MT Saúde, a Comissão de Saúde da Assembléia acatou o pedido dos sindicatos e se prontificou a marcar uma conversa com o governador Silval Barbosa(PMDB),  nessa quinta-feira(1º), pedindo que seja suspenso o repasse às empresas que administram o MT Saúde até que se normalize o atendimento aos servidores.

 

Desde outubro de 2011 que os servidores públicos estaduais sofrem com a falta de atendimento por parte dos prestadores de saúde, pelo não repasse de pagamentos por parte do MT Saúde. “A situação está insustentável. O governo que está agindo de má fé em não tentar contornar essa situação: pois estamos  pagando o plano.Além do mais, a valorização dos servidores foi promessa de campanha do governador Silval”, reclamou Veneranda Acosta, presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Trânsito de Mato Grosso ( Sinetran).

 

Os sindicatos disseram que o Secretário Cesar Zílio da Secretaria de Administração teria se comprometido a normalizar o atendimento, após o término do contrato com a antiga administradora da MT Saúde, a CRC Conect Med, mas de lá para cá, o atendimento só piorou. “Há 6 meses começou o questionamento quando o Tribunal de Contas disse que era irregular o governo manter o plano, mas tem muitos estados que colaboram até integralmente com o plano do funcionário”, afirmou o deputado Guilherme Maluf(PSDB).

 

Maluf lembrou que a falta de repasse aos prestadores começou quando o governo entrou em crise, mas o desconto dos servidores continuou sendo feito em folha normalmente, sendo 70% dos funcionários e 30% pago pelo Estado, por se tratar de um plano com economia mista. O estranho é que trocou-se então a empresa CRC por duas irregulares. Uma, a Saúde Samaritano Administradora de Benefícios LTDA., constituída 18 de agosto de 2011, 66 dias depois de registrada, e outra a Open Saúde que estaria sob intervenção da Agencia Nacional de Saúde para administrar plano de saúde.

 

“Esse contrato emergencial foi firmado por seis meses e existem irregularidades e ainda indícios de desvios de recursos. Ou nós nos juntamos: Assembléia, sindicatos e rede privada ou cada um vai para um lado. Estamos numa encruzilhada”, sentenciou Maluf.

 

Para os representantes sindicais o MT Saúde deve ser administrado com a participação também dos servidores para que funcione. “Vocês são maioria tem 70% então o plano tem que ser administrado por vocês servidores, o plano é de vocês”, afirmou Wallace Guimarães(PMDB).

 

Além da conversa com o governador ficou definido que os deputados vão levar a proposta em plenário para se criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito, no intuito de requerer um espelho das contas do MT Saúde desde os descontos feitos em folha, o que já foi repassado para os prestadores de serviços e para a empresa que tem o contrato mensal de R$ 9,5 milhões, independente da produtividade. “De qualquer forma vou solicitar imediatamente a suspensão do pagamento para as empresas Open e Samaritano até que as coisas sejam esclarecidas”, finalizou o presidente da Comissão de Saúde.






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