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Cidades/Geral
Quinta - 01 de Março de 2012 às 08:50
Por: FRANCIS AMORIM

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A dona de casa Risya Nara Rodrigues Campos Luz, acusada de tentar matar envenenados os três filhos menores de 6, 9 e 10 anos, foi condenada pelo Tribunal do Júri da Comarca de Água Boa a 28 anos de prisão. Um de seus filhos, Nilton Severo da Luz, de 6 anos, acabou morrendo.

Já o namorado de Risya e co-autor do crime, Márcio Leite Teodoro, foi condenado a 17 anos e quatro meses. A sentença foi lida pelo juiz Anderson Gomes Junqueira, que presidiu o julgamento.

O julgamento começou às 8 horas da manhã e se encerrou por volta da 20h30 da última terça-feira, mas somente na manhã de ontem o juiz leu a sentença.

O casal vai cumprir a pena em regime fechado. Ela deverá cumprir mais de 10 anos e ele quase sete anos para ter direito à progressão do regime, conforme o comportamento e exames psicológicos. O advogado de defesa dos condenados, Sidnei Bittencourt, anunciou que vai recorrer da sentença.

Risya Nara e Márcio Leite foram acusados de usar veneno de rato misturado em um vidro de xarope para tosse (chumbinho) para matar os filhos da acusada, Enildo Severo da Luz Filho, de 10 anos, Helen Severo da Luz, de 9 anos e Nilton Severo da Luz, de 6 anos.

O crime foi praticado no dia 22 de novembro de 2010 na casa onde Risya morava, na periferia da cidade de Cocalinho, na região leste do estado. Nilton, o mais novo, morreu, e os irmãos conseguiram sobreviver depois de passar por tratamento em Goiânia (GO).

À época do crime, a dona de casa e o namorado negaram que teriam tentado matar as crianças, mas acabaram confessando o crime usando como motivo uma suposta vingança contra o pai das crianças, Enildo Severo da Luz, de quem Risya era separada, que teria se recusado pagar o conserto de um aparelho de TV no valor de R$ 100. Outra versão era de que Nilton, a única vítima, tinha traços semelhantes ao do pai.

Para chegar à sentença, o Tribunal do Júri de água Boa ouviu 14 pessoas, sendo oito testemunhas de defesa, quatro de acusação e os dois réus. Entre as pessoas ouvidas estavam as duas crianças que sobreviveram ao envenenamento, a avó das crianças e ex-sogra da acusada, a pessoa que socorreu as vítimas e o pai, Enildo. (Colaboração: aguaboanews.com.br)





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