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Nacional
Quarta - 29 de Fevereiro de 2012 às 17:47
Por: Tatiana Fávaro

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O delegado de Vinhedo, no interior de São Paulo, Álvaro Santucci Noventa Júnior ouve na tarde desta quarta-feira, 29, os pais da adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos, que morreu na ultima sexta-feira, 24, após cair de um brinquedo no parque Hopi Hari.

Os pais chegaram na delegacia por volta de 14h e abatidos evitaram falar com a imprensa. O advogado da família, Ademar Gomes, informou que vai requerer em juízo que o parque fique fechado por ao menos um dia em respeito aos familiares e disse que houve um equívoco durante a perícia em relação ao posicionamento de Gabriella no brinquedo chamado La Tour Eiffel.

Segundo a defesa, a garota sentou-se em uma cadeira supostamente interditada. No fim da tarde de hoje, dois operadores do brinquedo chegaram a delegacia para depor e, de acordo com o advogado deles, Bichir Ale Bichir Junior, a versão dos funcionários é de que a cadeira na qual estava Gabriella não poderia funcionar. "Eles estavam a hora do acidente e informaram um superior que o brinquedo não poderia operar. Aquela cadeira, no mínimo, tinha de ser interditada", afirmou o advogados dos operadores.

Segundo ele, o problema detectado pelos funcionários estava na trava e um cinto que funcionaria como segurança complementar não existia nessa cadeira. "Eles (os funcionários) não têm autonomia para parar um brinquedo. Quem tem não parou. Talvez por visar muito o lucro."

O Hopi Hari informou por meio de assessoria que reitera seu posicionamento de colaborar com os órgãos envolvidos na investigação sobre as causas do acidente. O parque não vai comentar sobre informações que envolvam o brinquedo.

A versão da defesa e dos funcionários contraria a hipótese de falha humana principal linha de investigação até o momento. O delegado vai se pronunciar após o termino dos depoimentos de hoje.






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