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Operação da Polícia Federal cumpriu ontem nove mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão em Rondonópolis
PM facilitava entrada de droga em cadeia
A Polícia Federal em Rondonópolis (220 km de Cuiabá) deflagrou ontem a Operação Raiz, para combater o tráfico de drogas na cidade. Foram cumpridos nove mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão. Ao todo, cinco pessoas foram presas, entre elas um policial militar acusado de facilitar a entrada das drogas na Penitenciária da Mata Grande. E os outros quatro alvos da operação já são presidiários.
Na cela do chefe da organização criminosa a PF apreendeu celulares, pen drives, cadernos com anotações sobre a venda das drogas e ainda quatro sacos com uma substância que pode ser maconha. Nas buscas realizadas na cidade, a Polícia Federal encontrou mais drogas, notebooks, celulares, armas, munições, uma balança, além de 500 quilos de pescado ilegal, que não faziam parte da investigação, mas também foram apreendidos por enquadrar em crime ambiental.
De acordo com o delegado da Polícia Federal Paulo Repetto, as investigações da Operação Raiz começaram em maio de 2011, quando a guarnição da Penitenciária da Mata Grande encontrou um tijolo com drogas que teria sido colocado no local para que os presos pegassem. Segundo as informações da PF, um dos prisioneiros comandava o tráfico de drogas na cidade, de dentro da cela.
Os entorpecentes também eram vendidos para os presos na penitenciária. O policial militar envolvido, que trabalhava no corpo da guarda do local, facilitaria a entrada das drogas e celulares, que então eram levados até a cela do mandante do tráfico por um “amarelinho”, como são chamados os presidiários que podem circular com mais liberdade pela Mata Grande. A Polícia Federal não quis divulgar o nome dos envolvidos.
No mês passado, a PF também prendeu seis pessoas na mesma operação, que estavam levando em um carro 295 quilos de maconha. A Polícia fez a escolta do veículo e prendeu todos os seis envolvidos em flagrante.
Desde que as investigações começaram, a Polícia Federal conseguiu realizar quatro apreensões de drogas, totalizando quase 300 quilos. A PF acredita ainda que o sistema da Penitenciária da Mata Grande é falho, já que são muitos presos para poucos policiais, o que dificulta a revista diária adequada de todos os prisioneiros.
Os participantes da quadrilha são acusados de tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menor (já que a Polícia flagrou uma garota menor de idade indo à Penitenciária para levar drogas para os presos).
A PF pediu a prisão preventiva de todos os acusados. O comandante do Comando Regional de Rondonópolis, coronel Valdivino Tavares Pimentel, afirmou que a PM vai abrir um processo administrativo para investigar o caso do policial envolvido, o que pode culminar na expulsão dele.
Por enquanto, o policial vai ficar preso e à disposição da Justiça em uma cadeia própria para militares.
“RAIZ” - A Operação Raiz recebeu essa designação porque nos levantamentos preliminares os suspeitos se referiam a um dos chefes da quadrilha como “Mandioca”. A operação em Rondonópolis é um prolongamento da Operação Xadrez, deflagrada no ano passado contra o tráfico de entorpecentes baseados na Cadeia de Itiquira e na própria Penitenciária da Mata Grande.
Na cela do chefe da organização criminosa a PF apreendeu celulares, pen drives, cadernos com anotações sobre a venda das drogas e ainda quatro sacos com uma substância que pode ser maconha. Nas buscas realizadas na cidade, a Polícia Federal encontrou mais drogas, notebooks, celulares, armas, munições, uma balança, além de 500 quilos de pescado ilegal, que não faziam parte da investigação, mas também foram apreendidos por enquadrar em crime ambiental.
De acordo com o delegado da Polícia Federal Paulo Repetto, as investigações da Operação Raiz começaram em maio de 2011, quando a guarnição da Penitenciária da Mata Grande encontrou um tijolo com drogas que teria sido colocado no local para que os presos pegassem. Segundo as informações da PF, um dos prisioneiros comandava o tráfico de drogas na cidade, de dentro da cela.
Os entorpecentes também eram vendidos para os presos na penitenciária. O policial militar envolvido, que trabalhava no corpo da guarda do local, facilitaria a entrada das drogas e celulares, que então eram levados até a cela do mandante do tráfico por um “amarelinho”, como são chamados os presidiários que podem circular com mais liberdade pela Mata Grande. A Polícia Federal não quis divulgar o nome dos envolvidos.
No mês passado, a PF também prendeu seis pessoas na mesma operação, que estavam levando em um carro 295 quilos de maconha. A Polícia fez a escolta do veículo e prendeu todos os seis envolvidos em flagrante.
Desde que as investigações começaram, a Polícia Federal conseguiu realizar quatro apreensões de drogas, totalizando quase 300 quilos. A PF acredita ainda que o sistema da Penitenciária da Mata Grande é falho, já que são muitos presos para poucos policiais, o que dificulta a revista diária adequada de todos os prisioneiros.
Os participantes da quadrilha são acusados de tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menor (já que a Polícia flagrou uma garota menor de idade indo à Penitenciária para levar drogas para os presos).
A PF pediu a prisão preventiva de todos os acusados. O comandante do Comando Regional de Rondonópolis, coronel Valdivino Tavares Pimentel, afirmou que a PM vai abrir um processo administrativo para investigar o caso do policial envolvido, o que pode culminar na expulsão dele.
Por enquanto, o policial vai ficar preso e à disposição da Justiça em uma cadeia própria para militares.
“RAIZ” - A Operação Raiz recebeu essa designação porque nos levantamentos preliminares os suspeitos se referiam a um dos chefes da quadrilha como “Mandioca”. A operação em Rondonópolis é um prolongamento da Operação Xadrez, deflagrada no ano passado contra o tráfico de entorpecentes baseados na Cadeia de Itiquira e na própria Penitenciária da Mata Grande.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/58055/visualizar/
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