Dançarina que estava com capitão durante naufrágio admite que era sua amante
A dançarina moldava que estava no Costa Concordia com o capitão Francesco Schettino admitiu nesta terça-feira que era sua amante. Domnica Cemortan testemunhou durante o julgamento do capitão, afirmando que ela tinha um relacionamento come ele e estavam juntos no momento do naufrágio. Schettino está sendo julgado por múltiplas acusações de homicídio culposo e de abandonar o navio. A tragédia de janeiro de 2012 matou 32 pessoas. Ele pode pegar até 20 anos de prisão se for condenado.
Ao detalhar os momentos que antecederam o acidente, Domnica afirmou que jantava com o comandante e que, no momento da sobremesa, os dois subiram para a ponte de comando para acompanhar a aproximação do navio da ilha de Giglio.
- Tudo parecia normal, eu não consegui ver nada porque estava muito escuro. Em um certo momento um oficial se confundiu ao executar uma ordem. Ele (Schettino) criticou o oficial e disse a ordem novamente. Alguns minutos depois aconteceu o que aconteceu. Eu não senti o impacto, mas vi as luzes de emergência acenderem - disse.
O imediato - aquele que, na ausência do capitão, é responsável por um navio - foi a primeira testemunha a ser ouvida no julgamento do capitão, no início deste mês. Giovanni Iaccarino contou à Justiça italiana que jogava Playstation com o cartógrafo da embarcação no momento em que o transatlântico atingiu as rochas da ilha de Giglio, em 13 de janeiro de 2012.
Ele também desmentiu a versão de Schettino de que os mapas do navio não mostravam a rota correta. O capitão é acusado de ter tirado o Costa Concordia do traçado previsto para se aproximar da ilha de Giglio, com a intenção de dar aos passageiros uma vista melhor do local. Segundo o imediato, os mapas disponíveis permitiam a aproximação a pelo menos meia milha náutica de distância da costa - as rochas em que o navio bateu ficam a um quarto de milha do litoral de Giglio.
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