O morador acionou o Ibama, mas conta que o órgão ainda não enviou uma equipe para recolher o animal silvestre em sua casa. "Disseram para eu levar lá, mas eu estava sem carro e não ia levar de ônibus, até porque podiam achar que eu estava traficando", comenta.
De acordo com Aílton, devido ao desmatamento que ocorre em sua vizinhança, é muito comum a aparição de animais na zona urbana. "Aparece jiboia, sucuri, tamanduá. É muito animal, vivo e morto. Esse só ficou com o pezinho arranhado, mas não tem comido. A gente dá fruta, tudo o que dá ele não come", afirma. Aílton relata que o porco está sob cuidados dele, da esposa e do filho. "Quando nós pegamos, ele fica arrepiado, mas não ataca não", conta.
O nome popular do animal é "Luís Caxeiro", segundo a bióloga Conceição Pires, do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), órgão do Ibama. De acordo com a especialista, pelo menos duas espécies são comuns em Salvador e região metropolitana - uma delas, chamada de "escuro", está ameaçada de extinção. Até o início da tarde desta terça-feira (28), o Ibama não havia resgatado o porco-espinho.
Porco-espinho é conhecido popularmente como "Luís Caxeiro", diz especialista (Foto: Reprodução/TV Bahia)
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