Promotoria denuncia agressores de jovem que defendeu mendigo
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou, por tentativa de homicídio, cinco agressores acusados de espancar o universitário Vitor Suarez Cunha, 21, na Ilha do Governador (zona norte).
O crime ocorreu na madrugada do dia 2 de fevereiro depois que Vitor pediu aos jovens que parassem de agredir um mendigo.
O universitário precisou passar por uma complexa cirurgia para reconstrução da face. Ele recebeu 63 pinos de titânio, oito placas e uma tela para consolidar as fraturas provocadas por socos e chutes.
Os acusados vão responder por tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe, tortura ou meio insidioso ou cruel e, também, por utilizarem recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A pena para homicídio qualificado varia de 12 a 30 anos de prisão, mas em razão de ter sido um crime tentado, sem se concretizar, pode ser diminuída de 1 a 2/3.
O Ministério Público também requisitou à Justiça a conversão da prisão temporária dos acusados em prisão preventiva.
De acordo com a denúncia, subscrita pelas Promotoras de Justiça Christiane Barbosa Monnerat e Andrea Rodrigues Amin, os denunciados Tadeu Assad Farelli Ferreira, William Bonfim Nobre Freitas, Fellipe de Melo Santos e Edson Luis dos Santos Junior desferiram socos e chutes no corpo e na cabeça da vítima, de forma cruel e em superioridade numérica, com o objetivo de matá-lo.
Segundo a denúncia, o quinto jovem, Rafael Zanini Maiolino, participou da tentativa de homicídio ao impedir que um amigo da vítima interferisse, contribuindo para que o grupo continuasse as agressões, mesmo com a vítima já desacordada e indefesa, caída no chão
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