Julgamento do vazamento de óleo no golfo do México é adiado
O juiz federal Carl Barbier decidiu adiar, no último domingo (26), o início da sessão que vai determinar a responsabilidade da petrolífera BP (British Petroleum) e de empresas terceirizadas no vazamento de óleo no golfo do México em 2010.
A primeira sessão do que foi considerado um dos maiores acidentes ambientais nos Estados Unidos ficou para 5 de março.
Bevil Knapp/Efe |
Imagem aérea mostra as águas do golfo do México tomadas pelo óleo que vazou da plataforma Deepwater Horizon, da BP |
Em 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma Deepwater Horizon provocou a morte de 11 funcionários e o derramamento de 4,9 milhões de barris de óleo no mar. Além dos danos ao ambiente, o acidente afetou o litoral de cinco Estados americanos e prejudicou a indústria turística e de pesca.
O juiz é conhecido por ser um especialista em lei marítima e pela sua capacidade de reunir vários processos de vazamento de óleo em um único caso federal.
O adiamento é para que as partes envolvidas no processo possam dar continuidade às conversações e, talvez, chegar a um consenso de reparação financeira. O valor, que pode ser recorde, é estimado entre US$ 20 bilhões e US$ 25 bilhões.
A BP já desembolsou US$ 6 bilhões para um fundo de ajuda coletiva e mais US$ 13,6 bilhões para a limpeza das áreas poluídas.
Paralelamente, a BP está envolvida em processos criminais e de compensação do governo federal. A empresa também tenta resolver reclamações de governos locais e estaduais.
Duas outras companhias que também serão julgadas são a Transocean, que operava a plataforma Deepwater Horizon, e a Halliburton, que cimentou a tubulação.
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