PJC investiga cobrança de propina para realização de cirurgia
Prisão em flagrante do agente de segurança do Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande ocorreu por meio de denúncia encaminhada pela Secretaria de Estado de Saúde (Ses), na quinta-feira (23). O flagrante foi efetuado no sábado (25), por policiais civis da Delegacia Municipal, informou a assessoria da PJC.
O segurança Edson Fernando da Silva, 48, foi preso pelo crime de corrupção passiva, ao receber parte do pagamento exigido pela intermediação de uma cirurgia ortopédica no Hospital Metropolitano. O segurança foi autuado em flagrante quando recebia R$ 500, do esposo da paciente, que registrou boletim de ocorrência na sexta-feira (25) passada, denunciando o fato.
Em interrogatório, conduzido pelo delegado plantonista, Ivar Polesso, o segurança fez uso do direito constitucional de permanecer em silêncio e falar somente em juízo. Ele está recolhido na Cadeia do Capão Grande, em Várzea Grande.
A vítima contou que era coagida pelo segurança a pagar propina R$ 2,5 mil pela cirurgia da mulher realizada no Hospital Metropolitano, no dia 23 de fevereiro. A gerente operacional do Hospital Metropolitano, ao ser ouvida, informou à Polícia, que recebeu uma ligação de um médico exigindo que ela aceitasse a transferência da paciente do Pronto-Socorro Municipal para o Hospital Metropolitano.
O médico está sendo investigado no inquérito policial conduzido pelo delegado da Municipal de Várzea Grande, João Bosco Ribeiro Barros, em continuidade as investigações da cobrança de propina da cirurgia realizada pela paciente.
A Secretaria de Estado de Saúde esclarece que as cirurgias em hospitais do Sistema Único de Saúde são gratuitas. A população deve denunciar na Polícia Judiciária Civil a cobrança de agendamento e realização de cirurgias. A denúncia pode ser registrada em qualquer unidade policial do Estado de Mato Grosso e pelo disque-denúncia 197. (Com PJC) I.B
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