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Domingo - 26 de Fevereiro de 2012 às 10:34
Por: ADRIANA MOLINA

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Ela conquistou a casa própría, o veículo, os computadores de última geração, televisores LCD. Mas, isso apenas não basta, não é só conforto que ela quer. A nova classe C também quer cultura, educação. Por conta disso, as salas de aula dos cursos de línguas começaram a ganhar novos alunos, são estudantes que querem ir além do básico e hoje representam 40% da clientela das agências de intercâmbio.

Tudo conspirou à favor desse novo filão consumidor. Além de mais capitalizada, a classe C contou com as intempéries da crise mundial para alavancar o mercado de intercâmbios. Com dólar e euro em baixa, cerca de 48,5% dos que vão estudar em outros países, estão gastando entre US$ 3 mil e R$ 5 mil dólares, segundo pesquisa publicada pela Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta).

Com isso a previsão é de que cerca de 282,9 mil alunos sejam enviados a outros países pelo sistema em 2012 e que esse volume movimente cerca de US$ 1,95 bilhões.






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