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Nacional
Sábado - 25 de Fevereiro de 2012 às 22:39

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O corpo da adolescente Gabriela Yukay Nychymura, 14, morta sexta-feira após cair de um brinquedo do parque de diversões Hopi Hari, foi enterrado na tarde deste sábado no Cemitério Parque Jardim das Primaveras I, em Guarulhos (Grande SP).

A família fez um culto durante o velório de Gabriela na Igreja Evangélica Holiness de Guarulhos. Ninguém quis falar com a imprensa.

Cerca de cem pessoas, entre familiares e amigos, acompanharam a cerimônia, que teve um cortejo ao som de violino.

A assessoria do Hopi Hari informou que o parque vai arcar com todas as despesas da cerimônia.

  Léo Pinheiro/Folhapress  
Enterro da menina Yokari Michimura, 14, que morreu ontem ao cair de brinquedo no parque Hopi Hari, em SP
Enterro da menina Gabriela Yukay, 14, que morreu ontem ao cair de brinquedo no parque Hopi Hari, em SP

O ACIDENTE

Gabriela Yukay Nychymura caiu do brinquero por volta das 10h20 de ontem (24). Ela foi encaminhada ao hospital com traumatismo craniano, mas chegou sem vida ao local. O acidente ocorreu no brinquedo La Tour Eiffel, um elevador com 69,5 metros.

Gabriela vivia no Japão e estava passando as férias na casa de familiares em Guarulhos (Grande SP). Segundo a polícia, ela estava no parque com a mãe e o pai, que são brasileiros.

"Uma testemunha que estava entrando no parque disse categoricamente que viu o corpo ser lançado depois da trava abrir", afirmou o delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci.

Editoria de Arte/Folhapress

O brinquedo foi vistoriado anteontem, mas a prioridade foram os blocos que estavam em funcionamento.

Neste sábado, o parque de diversões reabriu regularmente, mas a La Tour Eiffel continuava interditada.

Em nota, o parque informou que recebeu os visitantes que, como em todos os finais de semana, se programam com antecedência para visitá-lo.

"No momento da freada brusca, olhei para cima. Vi quando a trava se levantou e ela caiu. O barulho da pancada foi forte. Fiquei muito apavorada", disse a turista mineira Cátia Damasceno, 30, ainda transtornada na porta da delegacia.

Segundo o delegado Álvaro Santucci Jr., outras duas testemunhas que prestaram depoimento disseram ter visto o equipamento de segurança destravado.

O músico Victor Kawamura, 20, foi um dos que presenciaram o acidente. "Fiquei olhando e, na hora da brecada, a menina caiu. Ela chegou a gritar e, depois, deu para ouvir o barulho. A trava estava levantada e ela caiu de cabeça. Foi horrível", relatou.

A professora Lilian Galdino, 29, estava ao lado da vítima, no brinquedo. "Ela estava como todo o mundo fica, mas estava segurando embaixo e não na trava", disse.

A polícia ainda vai ouvir representantes do parque e os pais da adolescente. O inquérito deve ficar pronto em até 30 dias.

A principal hipótese é que a trava de segurança se abriu quando o brinquedo, conhecido por Torre Eiffel, começou a frear, a cerca de 25 metros do chão.

OUTRO CASO

Em setembro de 2007, o estudante Arthur Wolf, 15, morreu após passar mal em uma atração chamada Labirinto (um corredor de 130 metros com salas, atores vestidos de monstros, fumaça cenográfica e jogos de luzes).

O estudante integrava uma excursão com cerca de 200 alunos do Centro Educacional Etip, de Santo André (na Grande São Paulo). O grupo passou o dia no parque com professores.

  Rochelle Costi - 27.nov.99/Folhapress  
Acidente na Torre Eiffel, do Hopi Hari, matou uma adolescente
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