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Crescente Vermelho diz que retirou 20 civis feridos em bairro de Homs
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha afirmou nesta sexta-feira que o Crescente Vermelho, versão árabe da entidade, retirou cerca de 20 pessoas feridas, entre mulheres e crianças, do bairro de Baba Amro, em Homs, região central da Síria.
A porta-voz do grupo, Carla Haddad, afirmou que os feridos estão em local seguro. A representante também afirmou que não está entre os retirados a jornalista francesa Edith Bouvier.
De acordo com Haddad, o Crescente Vermelho espera que o resgate seja retomado na manhã deste sábado e que a prioridade será a retirada de feridos graves e doentes.
Mais cedo, a organização começou a retirada de feridos pelos bombardeios em Homs, que sofre com ataques do regime de Bashar al Assad desde o último dia 3.
France Presse | ||
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Jornalista francesa Edith Bouvier, internada em Homs, pede ajuda em vídeo publicado nesta quinta |
Segundo o porta-voz da organização, Saleh Dabbakeh, ativistas negociam a saída dos feridos com as autoridades locais, incluindo Bouvier e William Daniels, feridos em um ataque do regime na última quarta (22).
Na ação, a repórter americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Rémi Ochlik morreram. Em vídeo na quinta (23), Bouvier, que trabalha para o jornal "Le Figaro", pediu ser retirada o mais rápido possível porque os médicos de Homs não podem operá-la.
FRACASSO
O regime sírio acusou nesta sexta-feira "grupos armados" pelo fracasso nas operações de resgate dos feridos em Baba Amro, na cidade de Homs, onde dois jornalistas estrangeiros feridos estão internados. A declaração é feita no mesmo dia em que membros do Crescente Vermelho estão na região tentando a retirada das vítimas.
Em informação divulgada pela agência de notícias Sana, uma fonte oficial não identificada afirma que militantes impediram o socorro aos jornalistas.
"Por razões humanitárias, as autoridades da cidade mandaram responsáveis e ambulâncias do Crescente Vermelho sírio para retirar os jornalistas estrangeiros que entraram ilegalmente ao país".
Moulhem Al-Jundi/Folhapress | ||
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Casas destruídas em bairro de Homs, que sofre bombardeios desde o dia 3 e onde 2 jornalistas morreram na quarta |
Pelo menos 103 pessoas morreram na repressão na Síria nesta sexta-feira, de acordo com o grupo opositor Comitês de Coordenação Local, apesar das diferenças entre os resultados das outras organizações.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres, aponta que 50 pessoas perderam a vida em todo o país, enquanto o Conselho Nacional Sírio relaciona 22 óbitos.
As informações não podem ser confirmadas pela falta de órgãos independentes e versões oficiais, devido ao embargo do regime sírio à entrada de jornalistas estrangeiros e organizações internacionais.
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