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Em discurso no Senado, pedetista afirma que nenhum questionamento encaminhado para a então Agecopa foi respondido até hoje. Ele também cobrou maior lisura nos recursos
Pedro Taques questiona prazo das obras
Senador disse que, caso o VLT não fique pronto a tempo dos jogos do Mundial, o Regime Diferenciado de Contratação não po
O senador mato-grossense Pedro Taques (PDT) utilizou a tribuna do Senado Federal na tarde de ontem (23) para cobrar informações do governo do Estado sobre a implantação do modal de transporte para a Copa de 2014, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Entre os questionamentos está o prazo para a conclusão da obra, que utiliza o Regime Diferenciado de Contratação (RDC).
De acordo com ele, caso o VLT não fique pronto a tempo dos jogos do Mundial, o RDC não poderá mais ser utilizado, já que foi criado somente para tornar mais ágil a contratação de empresas para as obras.
O pedetista também frisou que, em agosto do ano passado, encaminhou um documento para a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), que ainda respondia como agência, sob responsabilidade do secretário Eder Moraes, solicitando mais informações a respeito do novo modal. Contudo, seus questionamentos não obtiveram resposta até o momento.
Além do prazo, Taques pede maior lisura quanto ao montante do investimento por quilômetro quadrado, tempo utilizado para implantação do modal, explanação do cronograma até a entrega das obras, valor da tarifa, custo operacional por passageiro transportado e desapropriações, entre outros. No entanto, reconhece a legitimidade da escolha do modal.
O senador não se mostra contra nem a favor a implantação do VLT. Ele afirma defender o melhor para Mato Grosso, mas não pode se posicionar por não ter conhecimento sobre o projeto. “A Capital merece o melhor modal de transporte urbano, merece o VLT. Ele é, sem dúvida, mais moderno que o BRT. Nós defendemos o melhor para Cuiabá. Mas ainda tem muitos questionamentos a serem respondidos”, diz.
Durante seu discurso, ele também citou as duas audiências públicas realizadas na semana passada no Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso e na Câmara de Vereadores de Várzea Grande. Segundo o petebista, sua equipe técnica esteve presente à solenidade e constatou que nenhum dado técnico relacionado com seus questionamentos foi revelado.
O parlamentar também lembrou que o edital de licitação para obras do modal foi publicado na segunda-feira (20), porém com data retroativa e com prazo para contestação da empresa de até 14 de abril. “Não precisa ser PhD, doutor, mestre ou vidente para fazer a conta. Com edital publicado em fevereiro e propostas em abril, as obras não terão início antes de julho deste ano”.
Ao encerrar, o senador pediu maior clareza por parte do governador Silval Barbosa (PMDB) e também do secretário sobre as obras da Copa, em especial a implantação do VLT. De acordo com ele, a ‘Copa do Pantanal’, como é chamada, tem que deixar legados para o Estado e não causar contratempos. “Nós precisamos de legados, mas, dessa forma, além de legados, nós vamos precisar de muitos delegados”, finaliza.
De acordo com ele, caso o VLT não fique pronto a tempo dos jogos do Mundial, o RDC não poderá mais ser utilizado, já que foi criado somente para tornar mais ágil a contratação de empresas para as obras.
O pedetista também frisou que, em agosto do ano passado, encaminhou um documento para a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), que ainda respondia como agência, sob responsabilidade do secretário Eder Moraes, solicitando mais informações a respeito do novo modal. Contudo, seus questionamentos não obtiveram resposta até o momento.
Além do prazo, Taques pede maior lisura quanto ao montante do investimento por quilômetro quadrado, tempo utilizado para implantação do modal, explanação do cronograma até a entrega das obras, valor da tarifa, custo operacional por passageiro transportado e desapropriações, entre outros. No entanto, reconhece a legitimidade da escolha do modal.
O senador não se mostra contra nem a favor a implantação do VLT. Ele afirma defender o melhor para Mato Grosso, mas não pode se posicionar por não ter conhecimento sobre o projeto. “A Capital merece o melhor modal de transporte urbano, merece o VLT. Ele é, sem dúvida, mais moderno que o BRT. Nós defendemos o melhor para Cuiabá. Mas ainda tem muitos questionamentos a serem respondidos”, diz.
Durante seu discurso, ele também citou as duas audiências públicas realizadas na semana passada no Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso e na Câmara de Vereadores de Várzea Grande. Segundo o petebista, sua equipe técnica esteve presente à solenidade e constatou que nenhum dado técnico relacionado com seus questionamentos foi revelado.
O parlamentar também lembrou que o edital de licitação para obras do modal foi publicado na segunda-feira (20), porém com data retroativa e com prazo para contestação da empresa de até 14 de abril. “Não precisa ser PhD, doutor, mestre ou vidente para fazer a conta. Com edital publicado em fevereiro e propostas em abril, as obras não terão início antes de julho deste ano”.
Ao encerrar, o senador pediu maior clareza por parte do governador Silval Barbosa (PMDB) e também do secretário sobre as obras da Copa, em especial a implantação do VLT. De acordo com ele, a ‘Copa do Pantanal’, como é chamada, tem que deixar legados para o Estado e não causar contratempos. “Nós precisamos de legados, mas, dessa forma, além de legados, nós vamos precisar de muitos delegados”, finaliza.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/58524/visualizar/
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