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Dono de empresa que vendia consórcio recebeu dinheiro de vários clientes e fugiu sem deixar pistas
Polícia investiga golpe do consórcio
REPRODUÇÃO/BAND-SINOP
Sede do “Consórcio Kita Fácil”: golpista fugiu sem pagar prêmios ou o salário da secretária
A polícia está investigando o paradeiro do responsável por uma empresa que se instalou em Sinop e acabou aplicando golpe nos clientes. A empresa alugou um prédio no cruzamento da Avenida das Palmeiras com a Avenida dos Ingás, para a venda de consórcio de veículos. Denominada Kita Fácil, a empresa fazia o contrato e fechava grupos de pessoas que pagavam parcelas e participavam de sorteios mensais.
Quando o prêmio saísse, o contemplado, independentemente do número de parcelas pagas, ganharia o bem quitado. Este modelo de consórcio já era trabalhado em Sinop, porém por empresas idôneas. Por esse motivo, não foi difícil para o golpista conquistar clientes.
Eles só descobriram que se tratava de um golpe quando a empresa fechou as portas e o representante desapareceu. Uma das vítimas procurou a reportagem do Diário Regional e, indignada, contou como funcionava o golpe. “No grupo de sorteios, tinha alguns nomes de pessoas que não existiam, ele colocava peso nas pedras para sair apenas para essas pessoas que não existiam e, quando saia para um que realmente pagava, ele não entregava a moto”, conta Sindivaldo Domingos.
Ainda segundo Domingos, várias pessoas caíram no mesmo golpe, e só da família dele teriam sido duas vítimas. “Meu sobrinho fez o consórcio de uma moto, pagou dez parcelas, valor de mais ou menos R$ 2 mil. Minha esposa também começou a pagar, só que agora eles fecharam as portas e nós ficamos ‘chupando o dedo’”, relatou, afirmando que fez uma pesquisa na internet e descobriu que a mesma empresa aplicou golpes em diversos lugares do Brasil.
“Esse grupo já aplicou golpe no Maranhão, fiquei sabendo que aqui em Cláudia também fechou as portas, então é importante que a sociedade fique atenta, porque eles podem abrir novas empresas na cidade”, diz Sindivaldo.
A Polícia Judiciária Civil (PJC) já foi comunicada por meio de ocorrências feitas pelas vítimas e passa a investigar o caso, pois existe a possibilidade de ser uma quadrilha que está agindo em todo o Brasil. Em Sinop, no prédio em que funcionava a empresa, até mesmo a secretária foi enganada, pois o responsável desapareceu sem realizar o pagamento de salário. Ela está com as chaves, mas a motos todas foram retiradas. Restou apenas a mesa de escritório, alguns blocos e um bebedouro.
“Eu nunca vi meu patrão, as pessoas que me contrataram, o Valmir e a Edinéia, sumiram e eu vou sair hoje. Já venceu meu mês, não recebi eu não sei o que fazer, eu já fui à delegacia e registrei um boletim de ocorrência”, disse a funcionária, que preferiu não ser identificada. No contrato feito pelas vítimas, consta um CNPJ em nome de Antônio Conceição Xavier. A polícia vai investigar se ele usava o CNPJ e nome de terceiros ou se esse é o nome do falsário que estava em Sinop.
Quando o prêmio saísse, o contemplado, independentemente do número de parcelas pagas, ganharia o bem quitado. Este modelo de consórcio já era trabalhado em Sinop, porém por empresas idôneas. Por esse motivo, não foi difícil para o golpista conquistar clientes.
Eles só descobriram que se tratava de um golpe quando a empresa fechou as portas e o representante desapareceu. Uma das vítimas procurou a reportagem do Diário Regional e, indignada, contou como funcionava o golpe. “No grupo de sorteios, tinha alguns nomes de pessoas que não existiam, ele colocava peso nas pedras para sair apenas para essas pessoas que não existiam e, quando saia para um que realmente pagava, ele não entregava a moto”, conta Sindivaldo Domingos.
Ainda segundo Domingos, várias pessoas caíram no mesmo golpe, e só da família dele teriam sido duas vítimas. “Meu sobrinho fez o consórcio de uma moto, pagou dez parcelas, valor de mais ou menos R$ 2 mil. Minha esposa também começou a pagar, só que agora eles fecharam as portas e nós ficamos ‘chupando o dedo’”, relatou, afirmando que fez uma pesquisa na internet e descobriu que a mesma empresa aplicou golpes em diversos lugares do Brasil.
“Esse grupo já aplicou golpe no Maranhão, fiquei sabendo que aqui em Cláudia também fechou as portas, então é importante que a sociedade fique atenta, porque eles podem abrir novas empresas na cidade”, diz Sindivaldo.
A Polícia Judiciária Civil (PJC) já foi comunicada por meio de ocorrências feitas pelas vítimas e passa a investigar o caso, pois existe a possibilidade de ser uma quadrilha que está agindo em todo o Brasil. Em Sinop, no prédio em que funcionava a empresa, até mesmo a secretária foi enganada, pois o responsável desapareceu sem realizar o pagamento de salário. Ela está com as chaves, mas a motos todas foram retiradas. Restou apenas a mesa de escritório, alguns blocos e um bebedouro.
“Eu nunca vi meu patrão, as pessoas que me contrataram, o Valmir e a Edinéia, sumiram e eu vou sair hoje. Já venceu meu mês, não recebi eu não sei o que fazer, eu já fui à delegacia e registrei um boletim de ocorrência”, disse a funcionária, que preferiu não ser identificada. No contrato feito pelas vítimas, consta um CNPJ em nome de Antônio Conceição Xavier. A polícia vai investigar se ele usava o CNPJ e nome de terceiros ou se esse é o nome do falsário que estava em Sinop.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/58528/visualizar/
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