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Economia
Sexta - 24 de Fevereiro de 2012 às 07:46
Por: ALECY ALVES

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GERALDO TAVARES/DC
Teomar Magri, gerente da Cemat, fala do horário de verão: economia é pequena, mas há um alívio no sistema em horários de
Teomar Magri, gerente da Cemat, fala do horário de verão: economia é pequena, mas há um alívio no sistema em horários de
A 41ª edição do horário de verão chega ao final à meia noite deste sábado, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora. Em Mato Grosso, a mudança durou 133 dias.

A uma hora que foi adiantada nos relógios resultou em uma queda média de 0,9% no consumo. Ou em uma economia de 24.650 MWh, energia suficiente para abastecer uma cidade com 18 mil moradores, do porte de Chapada dos Guimarães, durante 13 meses.

Ontem à tarde, a Cemat apresentou o balanço da influência do horário de verão no sistema de energia do Estado. O gerente de Operação da empresa, Teomar Magri, explicou que no horário de ponta, quando o consumo é maior, que compreende entre 18h e 21h, a redução chegou a 4,20% dentro do Sistema Interligado Nacional (SIN), de produção e distribuição de energia no país.

Essa queda, de maneira geral, é inferior aos últimos nove anos, conforme histórico apresentado pela Cemat. No Horário de verão 2010/2011, por exemplo, a redução no horário de pico foi de 5,36%, representando uma economia de 312,53 MWh maior em relação ao horário ainda em vigor.

Entretanto, Magri observa que a instituição do horário tem como objetivo exatamente essas horas de gasto intenso, em que se aproveita a luz natural por um período maior do dia. Portanto, diz ele, os índices atingidos estão dentro dos esperados, cuja previsão poderia variar entre 4% e 5%.

Outro benefício, cita o gerente de Operação, é a folga na carga de energia nas linhas de transmissão, subestações e sistemas de distribuição, assim como o alívio na geração.

Magri lembra que a queda na demanda de ponta leva à poupança de água dos reservatórios das hidrelétricas.

No entendimento do gerente de Operação, mesmo quando aparenta ser pequena dentro do sistema e considerada insignificante financeiramente ao consumidor, essa economia é importante por diversos aspectos.

“Durante o horário de verão o consumidor tem a oportunidade de repensar seus hábitos sobre consumo”, afirma.

Para que possa ampliar sua possibilidade de redução da conta nesse período, seria fundamental combinar a influência do horário com o uso de equipamentos mais eficientes, aqueles que possuem selos de qualidade para o baixo consumo de energia.

A dona de casa Mary Lúcia Silva Alves Pereira, de 38 anos, diz que o valor da conta de energia da casa caiu apenas R$ 20, de R$ 200 para R$ 180.

“Nada que possa ser comemorado”, diz, confessando que não gosta da alteração do horário.




Fonte: Do DC

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