Terminal de Itiquira já tem licença para operar
Terminal ferroviário de Itiquira (a 362 km de Cuiabá) já tem a Licença de Operação (LO). Documento foi expedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), após inspeção in loco que ocorreu entre os dias 13 e 17 deste mês. As informações são do secretário de Estado Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, ao afirmar que os trilhos da Ferrovia Senador Vicente Vuolo também passaram por vistoria técnica, porém a licença ainda não foi emitida pelo órgão. A expectativa é que este documento seja liberado nos próximos dias.
"Mesmo assim trabalhamos com uma pré-agenda para a inauguração oficial do terminal de cargas de Itiquira, que é para 17 de março", adianta Vuolo ao acrescentar que a unidade será administrada pela América Latina Logística (ALL) em parceria com a indústria Seara Alimentos. A assessoria de imprensa da ALL confirma a liberação da LO, mas não a data para inauguração do empreendimento. O Ibama foi procurado pela reportagem, mas até o fechamento desta edição a assessoria de imprensa não havia retornado as ligações e e-mails.
Segundo o secretário, o terminal ocupa uma área de 70 hectares e será bastante utilizado para o escoamento de grãos como soja e milho, madeira, entre outras commodities. O investimento realizado pelas empresas soma cerca de R$ 40 milhões, acrescenta. "O terminal de Itiquira está em uma posição estratégica e poderá atender a região Sul de Mato Grosso e a Norte de Mato Grosso do Sul".
Atualmente estão em operação em solo mato-grossense 100 km de ferrovia entre Alto Araguaia e Alto Taquari. Até Itiquira são mais 193 km. Outra etapa no avanço dos trilhos da Ferronorte no Estado é a chegada do modal de transporte até Rondonópolis, em que serão acrescentados mais 260 km, trecho que já está em obras e que também contará com um terminal. A previsão, segundo Vuolo, é que até a unidade seja concluída até o começo do ano que vem.
Após esta etapa, comenta Vuolo, será pleiteada a extensão do ramal ferroviário até Cuiabá (com mais 215 km), cujo trecho foi devolvido pela ALL ao governo federal e que atualmente é administrado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
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