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Saldo de novas vagas é o maior da série estadual ao mês e no Centro-oeste. Alta relativa lidera ranking nacional
Janeiro de recordes a MT
A agropecuária, cujo desempenho superou o observado em 2011, levou o Caged mato-grossense a novos recordes
Mato Grosso encerrou o primeiro mês deste ano com recordes no nível de empregos ao atingir o melhor resultado da sua série histórica para janeiro, com saldo de 10.142 novas vagas de trabalho com carteira assinada. O desempenho em números absolutos é o maior registrado no período na região Centro-oeste e na variação relativa aponta expansão de 1,78%, a maior observada no Brasil, sobre o estoque de assalariados do mês anterior.
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o saldo de janeiro é 29,41% maior que o registrado em igual período de 2011, quando o número de admitido ante o de demitidos resultou em 7.837 novos postos. No mês passado foram admitidos com carteira assinada em todo Estado 40.181 trabalhadores e demitidos 30.039, resultando em um saldo de 10.142 novas vagas. A performance local está na contramão do verificado no saldo nacional, que no mesmo período avaliado revela recuo de 21%. Segundo o Caged, em janeiro, o país gerou 118.895 empregos com carteira assinada ante os 152.091 criados no mesmo mês do ano passado
Comparando os dados referentes a Mato Grosso com o início da série, janeiro de 2003, quando o mês fechou com 3.576, houve um incremento de 183% em nove anos. Ou seja, foram adicionadas 6.566 novas vagas.
A performance da empregabilidade mato-grossense está totalmente vinculada à atividade agropecuária, que foi a maior empregadora estadual no mês passado, ofertando mais da metade dos novos postos, 5.979. Conforme o Caged, a agropecuária liderou as contratações mato-grossenses: foram 11.694 admitidos e 5.715 demitidos, saldo de 5.979. O atual número de novas vagas supera em 25% os 4.782 postos ofertados em janeiro de 2011.
Mato Grosso é o maior produtor de soja, algodão e milho segunda safra e detém o maior rebanho bovino do Brasil com mais de 29 milhões de cabeças. Com esse potencial e em pleno período de safra, o segmento é tradicionalmente o maior empregador nacional durante o primeiro trimestre do ano. A expansão em relação ao saldo de 2011 se explica no aumento de área plantada na safra 2011/12. A soja está ocupando uma área 8,9% maior em relação ao ciclo anterior: passou de 6,41 milhões para 6,98 milhões de hectares. O milho segunda safra registra a maior expansão anual de área, 25,8%, de 1,75 milhão para uma previsão de 2,20 milhões de hectares. Em janeiro, Mato Grosso dá início à colheita da soja e também planta milho e algodão safrinhas, movimentação que ocorre de forma simultânea no campo e requer reforços no contingente de trabalhadores.
DESTAQUES - Depois da agropecuária, são destaques os setores de serviços da indústria de transformação. No mês passado o setor de serviços admitiu 8.464 e demitiu 6.878, restando como saldo 1.586 novas vagas. Em janeiro de 2011 o saldo do setor era de 965 novas vagas. A Indústria de Transformação, assim como a agropecuária, retomou em janeiro as atividades, após recessos de final de ano. No mês, criou 1.114 novas vagas, saldo originado entre 5.885 admissões ante 4.771 demissões. Em janeiro do ano passado o saldo era de apenas 707 vagas. A construção civil ampliou o saldo de 277 novas vagas em janeiro de 2011 para 729, resultado de uma movimentação de 3.845 contratações, ante 3.116 desligamentos. O único segmento a refletir a sazonalidade do período pós-festa é o comércio cujo saldo de novas vagas ofertadas passou de 1.025 em janeiro de 2011 para 642 no mês passado. Conforme o Caged, em janeiro deste ano foram contratados 9.916 trabalhadores e demitidos 9.274.
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o saldo de janeiro é 29,41% maior que o registrado em igual período de 2011, quando o número de admitido ante o de demitidos resultou em 7.837 novos postos. No mês passado foram admitidos com carteira assinada em todo Estado 40.181 trabalhadores e demitidos 30.039, resultando em um saldo de 10.142 novas vagas. A performance local está na contramão do verificado no saldo nacional, que no mesmo período avaliado revela recuo de 21%. Segundo o Caged, em janeiro, o país gerou 118.895 empregos com carteira assinada ante os 152.091 criados no mesmo mês do ano passado
Comparando os dados referentes a Mato Grosso com o início da série, janeiro de 2003, quando o mês fechou com 3.576, houve um incremento de 183% em nove anos. Ou seja, foram adicionadas 6.566 novas vagas.
A performance da empregabilidade mato-grossense está totalmente vinculada à atividade agropecuária, que foi a maior empregadora estadual no mês passado, ofertando mais da metade dos novos postos, 5.979. Conforme o Caged, a agropecuária liderou as contratações mato-grossenses: foram 11.694 admitidos e 5.715 demitidos, saldo de 5.979. O atual número de novas vagas supera em 25% os 4.782 postos ofertados em janeiro de 2011.
Mato Grosso é o maior produtor de soja, algodão e milho segunda safra e detém o maior rebanho bovino do Brasil com mais de 29 milhões de cabeças. Com esse potencial e em pleno período de safra, o segmento é tradicionalmente o maior empregador nacional durante o primeiro trimestre do ano. A expansão em relação ao saldo de 2011 se explica no aumento de área plantada na safra 2011/12. A soja está ocupando uma área 8,9% maior em relação ao ciclo anterior: passou de 6,41 milhões para 6,98 milhões de hectares. O milho segunda safra registra a maior expansão anual de área, 25,8%, de 1,75 milhão para uma previsão de 2,20 milhões de hectares. Em janeiro, Mato Grosso dá início à colheita da soja e também planta milho e algodão safrinhas, movimentação que ocorre de forma simultânea no campo e requer reforços no contingente de trabalhadores.
DESTAQUES - Depois da agropecuária, são destaques os setores de serviços da indústria de transformação. No mês passado o setor de serviços admitiu 8.464 e demitiu 6.878, restando como saldo 1.586 novas vagas. Em janeiro de 2011 o saldo do setor era de 965 novas vagas. A Indústria de Transformação, assim como a agropecuária, retomou em janeiro as atividades, após recessos de final de ano. No mês, criou 1.114 novas vagas, saldo originado entre 5.885 admissões ante 4.771 demissões. Em janeiro do ano passado o saldo era de apenas 707 vagas. A construção civil ampliou o saldo de 277 novas vagas em janeiro de 2011 para 729, resultado de uma movimentação de 3.845 contratações, ante 3.116 desligamentos. O único segmento a refletir a sazonalidade do período pós-festa é o comércio cujo saldo de novas vagas ofertadas passou de 1.025 em janeiro de 2011 para 642 no mês passado. Conforme o Caged, em janeiro deste ano foram contratados 9.916 trabalhadores e demitidos 9.274.
Fonte:
Da Editoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/58535/visualizar/
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