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Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Terça - 21 de Fevereiro de 2012 às 05:39

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Quatro assaltos a taxistas foram registrados somente neste final de semana em Cuiabá. Os representantes da categoria afirmam que o número de crimes tem aumentado durante o período do carnaval em Mato Grosso e cobram providências da Polícia Militar.

Uma das vítimas foi o taxista José Moreira. Ele relatou que viveu momentos de terror durante o assaltado na noite da última sexta-feira (17). “Dois homens entraram no carro e apontaram dois revólveres para cima de mim, falando o tempo todo que eles precisavam do meu táxi para fazer um assalto grande”, contou a reportagem da TV Centro América. Os bandidos levaram o veículo, que somente foi recuperado pela polícia na madrugada do último domingo (19), na periferia da capital.

Apesar do aumento no número de roubos, segundo confirmou a polícia, nem todos os taxistas têm coragem de registrar boletim de ocorrência. “Pelo fato de estarmos expostos 24h nas ruas nós damos prioridade à vida. É muito mais importante, hoje, você ficar quieto no seu canto e manter o trabalho”, justificou o presidente da Associação dos Taxistas de Cuiabá, Abel Arruda, alegando que muitos correm risco de sofrer represálias dos bandidos.

Fiscalizações nos táxis

“Gostaríamos que a polícia nos parasse também nas fiscalizações de rotina”, afirmou o taxista Edson Vilalba. Para evitar os assaltos, a Polícia Militar informou para a categoria que irá reforçar a fiscalização nos táxis. No entanto, a PM também pede para que os profissionais registrem as ocorrências.

O comandante adjunto da Polícia Militar, major Zacarias Vitalino, relatou em entrevista à TV Centro América que não foram feitas fiscalizações específicas nos táxis devido ao fato do efetivo ter feito a segurança dos foliões no carnaval. Porém, isso deve mudar nos próximos dias. “Nós vamos orientar as nossas equipes para que realizem abordagens também aos taxistas. Mas solicitamos também a colaboração dos taxistas no registro do boletim de ocorrência. Nós trabalhamos com estatísticas e se não há ocorrências não existem crimes”, concluiu.






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